terça-feira, 16 de outubro de 2012

Se os pastores se confessarem, os fiéis também se confessarão - D. Javier Echevarría

O povo de Deus deseja que os bispos e sacerdotes sejam mestres de santidade precisamente por procurarem por ela todos os dias, através da vida sacramental e do seu próprio ministério. Eles devem ser homens que oram com fé, que amam apaixonadamente o sacramento da Eucaristia e o sacramento da Confissão, e os vivem com piedade sincera para se enriquecerem de graças e serem portadores da boa notícia aos outros sacerdotes e a todos fiéis.

A utilização destes meios, instituídos por Jesus Cristo para nos identificarmos com Ele, faz com que os fiéis, ouvindo os pastores, ouçam o Senhor; vendo orar os pastores, se sintam movidos a orar eles próprios; e percebendo que os pastores recorrem à confissão constantemente, recebam também eles o perdão sacramental.

É de muita valia meditar no exemplo de muitos santos, como o Cura d'Ars, São Pio de Pietrelcina, São Josemaría Escrivá e o ainda mais recente beato João Paulo II. Como o papa Bento XVI nos afirmou, eles deixaram um exemplo vivo de amor pelo sacramento da penitência, e podem fortalecer a nossa consciência de devermos ser bons pastores, que sabem dar a vida pelas suas ovelhas.

Instando os sacerdotes a frequentemente sentarem-se ao confessionário, muitas almas irão lavar os seus pecados, e, daquele ministério, desabrocharão vocações para o seminário, para a vida religiosa e para bons pais e mães de família.

Também é interessante cuidarmos bem das homilias do ponto de vista doutrinal e com o dom de línguas. Para muitos fiéis, a missa dominical, com a homilia correspondente, é a única oportunidade de ouvir a mensagem de Cristo. Com um compromisso sempre renovado, a pregação será muito eficaz, especialmente se voltada à própria alma: se vivermos o que dizemos e pregarmos o que vivemos. in Sínodo dos Bispos


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