quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A união no meio da tormenta em Cuatro Vientos




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Parabéns pelos 110 anos! (nunca andei de eléctrico)




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Lula da Silva mostra que não percebe a mensagem do Evangelho

Isto já aconteceu há uns tempos, mas parece-me bom ver a interpretação materialista que o ex-presidente do Brasil faz desta passagem do Evangelho:

"Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o reino agora, aqui na Terra. Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro. É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico ir para o céu . O rico já está no céu, aqui. Porque um cara que levanta de manhã todo o dia, come do bom e do melhor, viaja para onde quer, janta do bom e do melhor, passeia, esse já está no céu. Agora o coitado que levanta de manhã, de sol a sol, no cabo de uma enxada, não tem uma maquininha para trabalhar, tem que cavar cada covinha, colocar lá e pisar com pé, depois não tem água para irrigar, quando ele colhe não tem preço. Esse vai pro inferno."


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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Uma noite em Cuatro Vientos

Existe um espectáculo único no mundo: a noite da vigília do Papa em cada Jornada Mundial da Juventude. Só quem viveu uma JMJ faz ideia da força de transformação que essas jornadas infundem nos jovens, da experiência de fraternidade e de comunidade que elas deixam marcada em sua alma.

São três da manhã em Cuatro Vientos. Vou atravessar o campo de ponta a ponta, dentro dos limites estabelecidos pela segurança. Saio da área da imprensa, onde muitos companheiros dormem, e comprovo mais uma vez que, como quase sempre, a festa é “lá fora”. A maré humana engole os meus passos rapidamente, centenas de jovens vão e vêm pelas avenidas, falando tranquilamente, ou rindo e se divertindo. Há um retumbar de tambores e pandeiros contínuo, uma música incessante que muda de tons e de matizes, mas cuja intensidade não diminui.

Apesar da pouca luz, vislumbro os recintos cercados, cheios de sacos avultados pelos corpos que dormem. Mas milhares de jovens preferem não dormir. As improvisadas avenidas são concorridas como o centro de qualquer cidade grande. Muitos jovens aproveitam para usar os banheiros ou comprar comida, ou sentar para conversar. Outros fazem grandes círculos e dançam sem descanso, e, como de costume, quanto mais barulho, mais gente chegando perto. A maior parte fala, ri, brinca... De vez em quando passam ambulâncias do serviço de emergência, que vão fazer horas extras por causa do tremendo calor que os peregrinos sofreram durante a tarde.

Passo ao lado de uma das tendas gigantes, derrubada pela forte tormenta que se abatera de repente sobre os participantes na vigília. A polícia já isolou a área, pois houve feridos leves. Outra das grandes barracas vai ser desmontada, porque a estrutura ficou instável.

Os jovens que vão e vêm se reconhecem pelas bandeiras ou pelos sinais distintivos da sua pertença eclesial. Há dois tipos de fraternidades que se estabelecem em Cuatro Vientos: uma é a da procedência de país. Na Espanha, país castigado pelos particularismos, é curioso ver os jovens levantarem as barreiras e se apresentarem mutuamente. Madrilenos arriscam o catalão com garotas de Barcelona, que valorizam o gesto se divertindo muito.

A segunda fraternidade é a eclesial. Jovens pertencentes a movimentos diversos se saúdam e intercambiam suas camisetas e emblemas. Há grupos do mesmo movimento ou comunidade, mas de países diferentes, que se surpreendem por falar a mesma linguagem apesar de ser em outro idioma. O resultado da mistura é surpreendente, com rapazes vestindo bandeiras dos Estados Unidos, bonés mexicanos ou chapéus que não combinam com suas camisetas, ou grupos de franceses e africanos que pintam na cara as cores da Espanha.

Os voluntários, a maior parte agora em “descanso” até o amanhecer, aproveitam para se misturar e participar da festa. Falo com uma francesa. “Eu noto que a minha fé está crescendo nestes dias”, ela me diz num espanhol bem correto. Outra presença importante é a das pessoas consagradas, freiras e irmãos dançando no meio dos outros nos grupos. Do meu lado, um rapagão enorme, de algum país nórdico, fala em inglês com uma freirinha miúda, de hábito marrom. Mais à frente, um padre sul-americano, sentado num saco de dormir, de estola colocada, ouve um jovem que se confessa. Muitos papeiam amigavelmente em italiano com um franciscano capuchinho, vestido com o hábito humilde e as sandálias, e tonsurado. E é da mesma idade deles: não chega aos trinta.

Há grupos que só com sua presença despertam simpatia, como o volumoso grupo de libaneses que dorme no chão da avenida porque não havia mais lugar no setor reservado a eles. Outro grupo onipresente na primeira fila em todos os atos do papa, com sua bandeira ondeando ao vento, veio da Síria. Grande parte dos integrantes são belas adolescentes de rosto descoberto e sorriso nos lábios, com uma sensação de liberdade que talvez não tenham no país de origem. Há turcos cristãos, outra minoria que sabe muito de sofrimento. Parece que um grupo do Iraque também conseguiu chegar, e outro de quarenta etíopes, com a ajuda de várias associações cristãs internacionais, mas não tem jeito de encontrá-los neste oceano vivo. Ao longe, uma bandeira da Malásia. Um grupo da Nova Zelândia dorme ao lado de outro da Croácia.

Outro dos espetáculos da noite são as tendas de adoração eucarística, lotadas a ponto de muitos ficarem de fora. De joelhos e em silêncio, alheios ao barulho, cabeça inclinada diante da custódia, muitos, e bastantes deles adolescentes, vão passar a noite ali, ao lado do Senhor.

Levei quase uma hora para chegar ao extremo do campo, e só atravessei de lado a lado num sentido. Só vi jovens aproveitando a vida, com a energia da idade, exuberantes e alegres. Ninguém bêbado, ninguém drogado, ninguém perturbando a ordem. Em momento algum tive medo, apesar da escuridão e da multidão. Pelo menos duzentos mil estão dormindo fora do campo, com mais dificuldades do aqui, porque lá não tem luz nem banheiros. Vejo-os de lá da cerca: só a cerca os separa dos de dentro. O espírito é o mesmo.

Não se vê o fim da explanada. Decido retornar. São quatro horas, mas a festa não diminuiu. Para muitos jovens, é uma noite em claro, única, que terminará em algumas horas, com a saída do sol e a oração do Angelus. Eles terão feito amizades, terão se divertido, terão conhecido outros jovens com as mesmas inquietações. Para alguns, talvez esta noite tenha mudado suas vidas. in Zenit


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Frase do dia

"Que felicidade nas batalhas espirituais! Basta querer saber combater para sair certamente vitorioso."  

S. Pio de Pietrelcina


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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

As forças inimputáveis - João César das Neves

Uma peculiaridade do nosso panorama político é o peso da extrema-esquerda. Ele não vem dos votos, pois no eleitorado essa área é residual. Os 14% acumulados das últimas eleições, dada a abstenção de 42%, devem representar cerca de 10% do total, nível estável há 20 anos. O fundamento do seu poder é mediático, pela sedução e captura dos jornalistas.

A extrema-esquerda é a coqueluche da imprensa, sobretudo em tempo de crise. Pode-se sempre contar com ela para declarações bombásticas, chocarreiras, insultuosas até, exactamente as que dão boas manchetes. Este facto, se lhe dá enorme influência, cria evidentes problemas conceptuais. A esquerda, ao contrário da direita, sempre procurou legitimidade intelectual e ética em modelos ideológicos. Ela luta de forma científica pela sociedade ideal, projecto que se perde se ficar como mero provocador de serviço.

Nos próximos meses o seu coro de críticas aos sacrifícios nacionais terá sucesso garantido. Mas isso só porque ninguém se lembra de analisar o valor da alternativa. Recusar o plano de estabilização, renegociar a dívida externa e abandonar o euro é uma proposta que, em vez de aliviar a austeridade, aumentá-la-ia violentamente. Além de perder os 78 mil milhões de euros do acordo, faria de Portugal um pária internacional, cortando o acesso a qualquer dinheiro externo. Isso implicaria reduzir a despesa imediata e brutalmente. Os sacrifícios seriam inimagináveis. É espantoso que PCP, BE e afins possam repetir estas ideias até à exaustão sem ninguém as denunciar como disparates monstruosos.

Este padrão é consistente. A extrema-esquerda só se aguenta como força política porque ninguém se dá ao trabalho de escrutinar as suas propostas, ouvindo apenas as queixas. Ninguém como ela se tem dedicado a demonstrar o falhanço dos nossos poderes públicos, em todas as épocas e governos. As suas declarações constituem um longo rol de denúncias de erros ministeriais, abusos do funcionalismo, vícios estruturais. Aliás, nisso têm dado contributos sólidos e válidos ao País. A única conclusão razoável seria o seu repúdio pelo intervencionismo. Só com um Estado mais pequeno e leve se eliminam tais tropelias. Ora o seu programa visa, pelo contrário, aumentar o poder dos mesmos organismos que tanto criticam. Se os nossos responsáveis são tão maus, como dizem a cada passo, porque querem mais activismo público? Se nos órgãos estatais há tantas asneiras, distorções, roubos, como aumentar a sua influência? Serão eles o grupinho de responsáveis puros capazes de reformar toda a máquina?

Pode ser que defendam o intervencionismo porque desconfiam mais de empresários e mercados que de ministros e burocratas. Isso faria sentido. Daí se deduziria que querem uma economia só com pequenas empresas, e mesmo essas sem grande sucesso, para evitar que cresçam. Mas o que acontece é precisamente o oposto. O seu modelo exige empresas ainda maiores que as actuais, só que controladas pelo Estado. O tal que eles asseguram só fazer burrices.

Aquilo que esses partidos censuram ainda mais que a incompetência governativa são as negociatas entre autoridades e grupos económicos. Este é o seu tema preferido. Seria assim de esperar que as suas propostas aumentassem as distâncias e defesas entre esses dois poderes, que tendem a corromper-se mutuamente. Mas ninguém no espectro político advoga maior ligação entre ministros e empresas, acreditando piamente que quando os primeiros controlarem directamente as segundas ninguém terá fins lucrativos, desaparecendo abusos do capital e exploração de trabalhadores e público.

A extrema-esquerda é a única área política que não precisa de ter alternativa credível ou sequer fazer sentido, para ganhar impacto mediático. Basta-lhe gritar alto ou dizer piadas para os jornais lhe darem lugar de relevo. Veremos isso esmagadoramente nos próximos meses. Mas esta origem da sua influência é também o seu maior vício. A política dirige-se apenas ao bem comum. Crítica gratuita em emergência nacional é sabotagem.


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O contraste entre a peregrina e o 'anti-papa'




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domingo, 28 de agosto de 2011

Procura cingir-te a um plano de vida - S.Josemaria Escrivá

Sujeitar-se a um plano de vida, a um horário... é tão monótono! – disseste-me. E respondi-te: há monotonia porque falta Amor. (Caminho, 77)

Procura cingir-te a um plano de vida com constância: alguns minutos de oração mental; a assistência à Santa Missa, diária, se te é possível, e a Comunhão frequente; o recurso regular ao Santo Sacramento do Perdão, ainda que a tua consciência não te acuse de qualquer pecado mortal; a visita a Jesus no Sacrário; a recitação e a contemplação dos mistérios do terço e tantas outras práticas excelentes que conheces ou podes aprender.

Mas estas práticas não se deverão transformar em normas rígidas ou em compartimentos estanques. Indicam um itinerário flexível, acomodado à tua condição de homem que vive no meio da rua, com um trabalho profissional intenso e com deveres e relações sociais que não podes descuidar, porque é nessas ocupações que prossegue o teu encontro com Deus. O teu plano de vida há-de ser como uma luva de borracha que se adapta perfeitamente à mão de quem a usa.

Não te esqueças também de que o que é importante não é fazer muitas coisas; limita-te com generosidade àquelas que possas cumprir no dia-a-dia, quer te apeteça quer não. Essas práticas conduzir-te-ão, quase sem reparares, à oração contemplativa. Brotarão da tua alma mais actos de amor, jaculatórias, acções de graças, actos de desagravo, comunhões espirituais. E tudo isto, enquanto te ocupas das tuas obrigações: ao pegar no telefone, ao subir para um meio de transporte, ao fechar ou abrir uma porta, ao passar diante de uma igreja, ao começar um novo trabalho, ao executá-lo e ao concluí-lo. Referirás tudo ao teu Pai Deus. (Amigos de Deus, 149)


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Frase do dia (e santo do dia)

"Se disseres basta, estás perdido. Procura sempre mais, caminha sempre, progride sempre. Não permaneças no mesmo sítio, não retrocedas, não te desvies." 

St.Agostinho


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sábado, 27 de agosto de 2011

O Papa a olhar para mim




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Frase do dia

"Procure não inquietar a sua alma diante do triste espectáculo da injustiça humana. Sobre esta injustiça verá um dia o triunfo definitivo da justiça de Deus." 

S. Pio de Pietrelcina


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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Trinta e seis jovens sudaneses estiveram em Madrid graças à AIS

John, oriundo de Cartum, onde os cristãos representam uma minoria discriminada, descreve o que a participação nas JMJ significou para ele e para os jovens que o acompanharam: “Percebemos que não estamos sozinhos no mundo, mas que fazemos parte deste maravilhoso encontro que transpõe as fronteiras geográficas”. E Lona (27 anos), oriunda de Juba (Sudão do Sul), acrescenta: “Pude comprovar que a nossa fé católica é muito sólida e que a vida sem Cristo é inútil”.

As nove dioceses sudanesas prepararam-se para as JMJ em Madrid durante três anos, através da oração e de actividades comunitárias. Este ano, graças ao apoio da AIS, trinta e seis jovens de todas as dioceses do país participam nas JMJ. O Pe. Santino Mourino Morokomomo, coordenador para as JMJ no Sudão, afirmou: “Os bispos estão totalmente convencidos que as JMJ ajudarão os nossos jovens a serem cristãos mais comprometidos e empenhados, e a manter a fé sem vacilar perante os desafios actuais.”

Em relação ao processo de paz e à vida social no Sudão e em África, a Igreja desempenha um papel importante. O Bispo Eduardo Hiiboro Kussala da Diocese de Tombura Yambio (Sudão do Sul) explicou à AIS que a Igreja “ajudou durante várias gerações milhares de sudaneses, enquanto as organizações internacionais iam e vinham”. Na sua opinião, “a Igreja nativa partilhou as esperanças e o sofrimento do povo, e deu voz aos que frequentemente a não têm”.

Agora é o momento de olhar para o futuro e de fazer realidade o segundo lema das JMJ do ano 2011: “Enraizados e edificados em Cristo Jesus, firmes na fé” (Cl 2,7). A preparação dos jovens sudaneses nas JMJ em Madrid procura alcançar este objectivo. Não é certo que no Sudão continue a reinar a paz, pois ainda se receia o desencadear de uma nova guerra e também o destino da minoria cristã do Norte é incerto. Antes do referendo de dia 9 de Janeiro do presente ano, vários políticos ameaçaram que a situação dos cristãos do Suão do Norte pioraria se o resultado do referendo fosse a favor da independência. Em todo o Sudão, os crentes rezaram durante os 100 dias anteriores para que o referendo decorresse pacificamente e, sem dúvida, o facto de a situação continuar a ser relativamente tranquila também se deve a isso.

Este momento crucial da história do Sudão exige que as pessoas sejam firmes e que estejam dispostas a avançar no período pós-reconciliação. Por esta razão, a AIS contribuiu com 35.000 € para que os jovens aprendam nas JMJ que todos os seres humanos são um só. Levarão esta experiência de regresso a casa, onde a partilharão com as suas comunidades. Trata-se de um investimento na juventude, em cujas mãos está o destino do país, e também de uma contribuição para que as campanhas de alegria do dia 9 de Julho não se transformem em campanhas de luto.


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Frase do dia

"Há palavras que servem apenas para entreter, e passam como o vento; outras instruem, sob alguns aspectos, a mente; as palavras de Jesus, ao invés, têm de chegar ao coração, radicar-se nele e modelar a vida inteira." 

Papa Bento XVI - JMJ, Praça de Cibeles, 18/08/2011


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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Os melhores momentos das jornadas...impressionante!



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Frase do dia

"A pedra não tem esperança de ser outra coisa que não pedra. Mas ao colaborar, ela congrega-se e torna-se templo." 

Antoine de Saint-Exupéry


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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Drama da Liberdade - José Maria Duque

No dia 22 Julho um homem, depois de ter detonado uma bomba no centro de Oslo, matou 69 pessoas a tiro numa ilha onde decorria um acampamento de uma juventude partidária. Nos dias que se seguiram o autor destes crimes bárbaros foi sempre apelidado de louco.

Nos últimos dias Londres e várias outras cidades de Inglaterra estiveram a saque. Milhares de pessoas saíram à rua para saquear e incendiar. Neste caso os media continuam a falar da morte de um homem pela polícia, do desemprego, do fecho de centros sociais.

Nestes dois casos, como habitualmente, procuram-se sempre uma oportunidade para desresponsabilizar as pessoas: são loucas, não tem emprego, não tem onde se reunir. De algum modo queremo-nos proteger, dizer a nós mesmos que estas situações se devem apenas a uma conjuntura, que podem ser evitadas com remédios, com acompanhamento psicológico, com politicas sociais. Mas quer em Oslo quer em Londres encontramo-nos diante de um dos maiores dramas do homem: o facto de que cada pessoa poder escolher o mal. Não precisa de ser louca, nem de ter problemas sociais. O homem tem livre arbítrio.

O homem moderno deseja um sistema tão perfeito que já não precise de ser bom. Mas tal sistema não existe: a escolha entre a santidade ou o mal é colocada cada dia, cada instante, diante de nós. Este é o drama da liberdade.


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Back from JMJ

Voltei das jornadas! Mais uma vez o Papa encheu-nos com a sua humildade e palavras sábias. Esta imagem mostra bem a multidão que se reuniu para ouvir um senhor de 84 anos. Viva o Papa!




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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"O que é a JMJ?" - Papa Bento XVI

Qual é portanto a natureza do que acontece numa Jornada Mundial
da Juventude? Que forças que agem nela?

Análises em voga tendem a considerar estas jornadas como uma
espécie de festival rock em estilo eclesial com o Papa como estrela.

Há também vozes católicas que avaliam tudo como um
grande espectáculo, até bonito, mas de pouco significado
para a questão sobre a fé e sobre a presença do Evangelho
no nosso tempo.

Seriam momentos de caloroso êxtase, mas que afinal
de contas deixariam tudo como dantes, sem influenciar
de modo mais profundo a vida.

Porém, dessa maneira a peculiaridade daquelas jornadas
e o carácter particular da sua alegria, da sua força criadora
de comunhão, fica sem explicação alguma.

O Papa não é a estrela que concenttra tudo à volta de si.
Ele é total e unicamente Vigário. Remete para o Outro
que está no nosso meio.

A Liturgia solene é o centro do conjunto, porque nela
acontece o que nós não podemos realizar e de que, contudo,
estamos sempre à espera. Ele está presente. Ele vem para o meio de nós.
O céu rasga-se e a terra fica cheia de luz.

É isto que torna feliz e aberta a vida e une uns aos outros
numa alegria que não é comparável com o êxtase de um festival rock.

Nietzsche certa vez disse: "A habilidade não consiste em organizar uma festa,
mas em encontrar as pessoas capazes de sentir alegria nela".

Segundo a Escritura, a alegria é fruto do Espírito Santo.

Discurso à Cúria Romana, 22/12/2008


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domingo, 14 de agosto de 2011

Programa das jornadas




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Rolos de papel higiénico para receber o Papa

Aproveitando a visita do Papa Bento XVI a Espanha, a Renova lançou rolos de papel higiénico com as cores da bandeira do Vaticano para serem utilizados como serpentinas gigantes.

O Papa Bento XVI vai estar em Espanha entre 16 e 21 de Agosto e várias marcas começaram já a lançar produtos aproveitando a ocasião.

Numa jogada de marketing, a Renova concebeu rolos de papel higiénico amarelos e brancos (as cores da bandeira do Vaticano) para distribuir pelos peregrinos. A ideia é que sejam utilizados como serpentinas gigantes para saudar Bento XVI.

"Com este pack original, a Renova pretende animar Madrid e ajudar os jovens e mesmo os mais velhos a receber o Papa de uma forma divertida", explica a empresa. in DN


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sábado, 13 de agosto de 2011

26 anos de jornadas mundiais da juventude



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Frase do dia

"Já viste um campo de trigo em época de colheita? Observa que certas espigas são altas e viçosas, outras se curvam em direcção à terra. Experimenta colher as altas, mais vaidosas, e verás que são vazias. Se colheres as que se curvam, as mais humildes, verás que estão carregadas de grãos. Daí podemos deduzir que a vaidade é vazia." 

S. Pio de Pietrelcina


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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Beato Pier Giorgio Frassati

Perguntas-me se estou de bom humor. Como poderia não estar, enquanto a minha confiança em Deus me dá força?

Devemos sempre estar alegres. A tristeza deve ser banida de todas as almas cristãs. Pois o sofrimento é uma coisa muito diferente da tristeza, que é a pior doença de todas. É quase sempre causada por falta de fé.

Mas a finalidade para a qual fomos criados mostra-nos o caminho por onde devemos ir, talvez tenha muitos espinhos, mas não é um caminho triste. Mesmo no meio do intenso sofrimento, é um caminho de alegria!


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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

É recomendável comungar na boca e de joelhos – Cardeal Cañizares

Em entrevista concedida à agência ACI Prensa, o Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos no Vaticano, Cardeal Antonio Cañizares Llovera, assinalou que é recomendável que os católicos comunguem na boca e de joelhos.

Assim indicou o Cardeal espanhol que serve na Santa Sé como máximo responsável, depois do Papa, pela liturgia e os sacramentos na Igreja Católica, ao responder se considerava recomendável que os fiéis comunguem ou não na mão.

A resposta do Cardeal foi breve e singela: "é recomendável que os fiéis comunguem na boca e de joelhos".

Do mesmo modo, ao responder à pergunta da ACI Prensa sobre o costume promovido pelo Papa Bento XVI de fazer que os fiéis que recebam dele a Eucaristia o façam na boca e de joelhos, o Cardeal Cañizares disse que isso se deve "ao sentido que deve ter a comunhão, que é de adoração, de reconhecimento de Deus".

"Trata-se simplesmente de saber que estamos diante de Deus mesmo e que Ele veio a nós e que nós não o merecemos", afirmou.

O Cardeal disse também que comungar desta forma "é o sinal de adoração que necessitamos recuperar. Eu acredito que seja necessário para toda a Igreja que a comunhão se faça de joelhos".

"De facto –acrescentou– se se comunga de pé, é preciso fazer genuflexão, ou fazer uma inclinação profunda, coisa que não se faz".

O Prefeito do Vaticano disse ademais que "se trivializarmos a comunhão, trivializamos tudo, e não podemos perder um momento tão importante como é o de comungar, como é o de reconhecer a presença real de Cristo ali presente, do Deus que é amor dos amores como cantamos em uma canção espanhola".

Ao ser consultado pela ACI Prensa sobre os abusos litúrgicos em que incorrem alguns atualmente, o Cardeal disse que é necessário "corrigi-los, sobre tudo mediante uma boa formação: formação dos seminaristas, formação dos sacerdotes, formação dos catequistas, formação de todos os fiéis cristãos".

Esta formação, explicou, deve fazer que "celebre-se bem, para que se celebre conforme às exigências e dignidade da celebração, conforme às normas da Igreja, que é a única maneira que temos de celebrar autenticamente a Eucaristia".

Finalmente o Cardeal Cañizares disse à agência ACI Prensa que nesta tarefa de formação para celebrar bem a liturgia e corrigir os abusos, "os bispos têm uma responsabilidade muito particular, e não podemos deixar de cumpri-la, porque tudo o que façamos para que a Eucaristia se celebre bem será fazer que na Eucaristia se participe bem".




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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dados sobre o início das relações sexuais confunde os jovens

O uso da média de idade de início das relações sexuais pode confundir os jovens, afirma um estudo da Universidade de Navarra. A pesquisa do Instituto Cultura e Sociedade (ICS) analisou dados de 7.011 jovens de El Salvador, Peru e Espanha. Segundo concluiu a equipe, pode causar confusão utilizar a média de idade de início das relações sexuais entre os jovens, porque esta se costuma calcular só levando em conta aqueles que tiveram relações sexuais.

Por outro lado, a proporção de jovens em cada grupo de idade que já são sexualmente ativos é uma medida que leva em conta tanto os que tiveram relações sexuais como aqueles que não tiveram, em cada idade, e por isso é uma maneira mais clara de dar essa informação à população. É o que afirma o estudo Mean age of first sex. Do they know what we mean? , publicado recentemente na revista médica Archives of Sexual Behaviour.

De acordo com os resultados – comenta o Dr. Jokin de Irala – “diversas pesquisas e estudos costumam empregar a idade média de início das relações sexuais quando informa da atividade sexual juvenil. Esses dados podem ser interpretados como se a maioria dos jovens dessa idade já estivessem sexualmente ativos, quando na verdade isso é incerto”.

Por exemplo” – prossegue o coordenador da pesquisa –, “a média de início das relações sexuais na Espanha é de 16 anos. No entanto, a proporção de jovens sexualmente ativos aos 16 anos é de 22%”.

“A importância desse dado está em que os organismos internacionais de saúde pública estão tentando atrasar a idade de início de relações sexuais nos jovens e esta confusão pode entorpecer seu trabalho”, disse.

Por isso, os pesquisadores recomendam falar da sexualidade juvenil levando em conta a proporção de jovens de cada idade sexualmente ativos, “e não as médias de idade, que podem confundir os jovens”, enfatiza o doutor Irala. Este estudo se enquadra no projeto YOURLIFE, dedicado à análise dos estilos de vida e à opinião dos jovens acerca das relações, do amor e da sexualidade. in Zenit


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domingo, 7 de agosto de 2011

Preservativo não é totalmente seguro contra as DST

A Dra. María del Rosario Laris, que dirige o site www.sexoseguro.mx, oferece nesta entrevista informação sobre a eficácia do preservativo na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST) – especialmente da SIDA – e da gravidez indesejada, em busca do “sexo seguro”.

O nome do seu site pode gerar curiosidade e até parecer ofensivo, pois trata-se do que os média argumentam sobre o tema do preservativo, não é assim?

María del Rosario Laris: Sim, certamente, mas trata-se de outra questão. Os estudos científicos que apresentamos no site indicam-nos claramente a verdadeira eficácia do preservativo para prevenir as DST. Por exemplo, no caso do HIV, as revisões internacionais outorgam-lhe uma média de 80% de eficiência com uso contínuo (ou seja, em 100% das relações sexuais), deixando uma janela de 20% de possibilidade de contágio, o que o aumenta notavelmente (até 50%) quando o uso do preservativo não se dá em 100% das relações sexuais.

Há outras DST para as quais o preservativo tem pouca eficácia de prevenção?

María del Rosario Laris: A eficiência do preservativo para as DST que se transmitem através do contacto com a pele, como o vírus da herpes, é de 30%, com uso contínuo; mas no caso do HPV, existem vários estudos, incluindo aqueles publicados no Boletim da Organização Mundial da Saúde, que indicam que não existem dados que demonstrem que a utilização do preservativo proteja realmente contra este vírus – e este facto pode desencadear o cancro do colo do útero nas mulheres do mundo inteiro.

Qual é a eficiência do preservativo como método para evitar uma gravidez indesejada?

María del Rosario Laris: O preservativo tem grandes possibilidades de falhar na tentativa de evitar a gravidez, com dados de 12 a 17%, e até de 50% no segundo ano de utilização.

Tão evidente assim? Os média dizem outra coisa, bem diferente...

María del Rosario Laris: De facto, a informação apresenta-nos uma realidade diferente da que é promovida pela indústria farmacêutica, dedicada à produção, distribuição e comercialização de preservativos no âmbito mundial, assim como governos e organizações que procuram unicamente fazer com que os adolescentes e jovens acreditem que, utilizando o preservativo, é possível viver responsavelmente a vida sexual – o que, a longo prazo, levou a um incremento das DST e das gravidezes nas adolescentes.

Em muitos países, como no México, diz-se que o preservativo é sinónimo de “sexo seguro” e já o elevaram quase a matéria formal nas instituições de ensino...

María del Rosario Laris: Estudos científicos demonstram que a exposição à educação no uso do preservativo não tem como consequência uma maior segurança nas práticas sexuais nem aumenta o seu uso no caso de condutas sexuais de risco, mas, ao contrário, criam ilusões sobre o mal-entendido “sexo seguro”, o que diminui a idade do início da vida sexual, aumenta o número de parceiros sexuais entre os jovens e tem como resultado directo um aumento no número das DST.

in Zenit


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sábado, 6 de agosto de 2011

O mito da inquisição desmontado num documentário da BBC



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Frase do dia

"A santidade é amar quem te persegue, quem te odeia, quem fala mal de ti." 

S. Pio de Pietrelcina


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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cristiada: Perseguição aos cristãos no México



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Frase do dia

"The only problem is that you was using me in a different way than I was using you." 

Rihanna na música Rehab (por isso é que os casamentos e as amizades acabam)


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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O pôr-se de joelhos - Papa Bento XVI

Na dinâmica desta relação com quem dá sentido à existência, com Deus, a oração tem uma das suas expressões típicas no gesto de se pôr de joelhos. É um gesto que contém em si uma ambivalência radical: com efeito, posso ser obrigado a pôr-me de joelhos — condição de indigência e de escravidão — mas posso também inclinar-me espontaneamente, declarando o meu limite e, portanto, o facto de que tenho necessidade de Outro. 

A Ele declaro que sou frágil, necessitado, «pecador». Na experiência da oração, a criatura humana exprime toda a consciência de si, tudo o que consegue captar da própria existência e, ao mesmo tempo, dirige-se inteiramente para o Ser diante do qual se encontra, orienta a própria alma para aquele Mistério do qual espera o cumprimento dos desejos mais profundos e a ajuda para superar a indigência da própria vida.

Audiência Geral de 11 de Maio de 2011


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A lógica da avestruz - P.Gonçalo Portocarrero de Almada

A conspiração da mentira e da morte na muito rendosa indústria do aborto

A muito puritana mulher do bispo anglicano de Worcester reagiu com indignação à hipótese evolucionista:
– Descender dos macacos!? Que horror! Esperemos que não seja verdade mas, se for, pelo menos que não se saiba!
A reverendíssima dama teve uma reacção digna de uma avestruz: este animal, talvez um dos mais estúpidos do planeta, quando pressente um perigo, em vez de o enfrentar, enterra a cabeça na areia.
A julgar pelas novas práticas a seguir no atendimento das candidatas à interrupção voluntária da gravidez, parece que a Inspecção-Geral das Actividades de Saúde pretende que estas mulheres procedam do mesmo modo que a consorte episcopal e as avestruzes. 

De facto, depois da inspecção realizada, no ano passado, a 22 estabelecimentos que realizam abortos, por opção da mulher, até às 10 semanas de gravidez, essa entidade oficial recomenda que os «objectos alusivos à infância, ou do foro religioso, sejam removidos dos gabinetes médicos e de apoio psicológico e social, onde é prestado atendimento a estas utentes». A retirada desses objectos é exigida na medida em que os mesmos, segundo o mesmo relatório, podem «interferir com a escolha das utentes».
Como poderia ser chocante para a candidata ao aborto saber a verdade, entende a dita Inspecção-Geral que se deve evitar tudo o que, de algum modo, possa revelar a verdadeira natureza do acto eufemísticamente designado como interrupção voluntária da gravidez. Como? Pois bem, a grávida não deve conhecer o resultado das ecografias, nem de qualquer outro exame médico que comprove a certeza científica da vida humana que em si gera. Também não deve saber que a «interrupção» da dita gravidez mais não é, na realidade, do que o extermínio desse ente, diminuto mas já portador de todas as características próprias do ser humano. Por isso, a sala em que for recebida a desesperada mãe não deve ter «objectos alusivos à infância, ou do foro religioso», porque a sua presença poderia coagir emocionalmente a grávida, coarctando a sua liberdade de pôr termo à vida do seu filho.

Bem vistas as coisas, as titulares do «direito» ao aborto nem sequer deveriam ser atendidas por pessoas, na medida em que estas mais não são, necessariamente, do que ex-crianças, que já foram portanto iguais ao ser que agora se pretende eliminar. Além do mais, se se trata de um competente e honesto profissional da saúde, como são quase todos os médicos e enfermeiros, não poderá negar a vida humana do embrião, nem o seu carácter pessoal, o que também pode ser perturbador para a infeliz mãe. Assim sendo, o atendimento de grávidas nesta situação deveria ser feito por máquinas de reposta automática, que ignorem a verdade que não convém e sejam cúmplices da mentira que interessa afirmar.
Entende-se que, nos gabinetes de atendimento médico e psicológico, é perniciosa a presença de tudo o que possa ser entendido como alusivo à «infância». Mas quem pode negar que, pela janela do consultório, se vejam bebés ao colo das suas mães, ou se oiça o inocente riso de uma criança?! Para evitar uma tal interferência, talvez seja de recomendar que as consultas tenham lugar em salas subterrâneas, hermeticamente fechadas e devidamente insonorizadas. 

E, de que cor deveriam ser as paredes destas celas, se se interdita tudo o que seja, ou possa parecer, alusivo ao «foro religioso»? Brancas não, pois é a cor que vestem as noivas no dia em que casam pela Igreja, logo tem um claro sentido cristão. Azul é a cor do céu, portanto apela para o transcendente e, por isso, deve ser também rejeitado. Amarela é bandeira oficial do Vaticano, portanto também não é uma cor admissível. Encarnado é o sangue e, portanto, poderia parecer uma velada alusão ao carácter sangrento da interrupção voluntária da gravidez. Um cor quente e alegre também não se compadece com a natureza do acto a decidir em tal compartimento, uma vez que nenhuma insinuação cromática deve perturbar a triste e fria determinação de quem o Estado tão empenhadamente quer que aborte. Talvez só o preto se deva utilizar nessa câmara ardente, cega e surda, em que só, diante de uma máquina, a mulher poderá, finalmente, decidir «livremente» a interrupção voluntária da sua gravidez.

Num tempo em que o Estado se empenha em dar uma exaustiva informação sexual, que não educação, às crianças, não deixa de ser paradoxal esta aposta na manipulação das mulheres, principais vítimas desta afectada ignorância sobre o que a ciência afirma da vida em gestação e sobre as implicações éticas e psicológicas do acto de abortar. O poder público, ciente da natureza desse dramático desfecho, sabe que só uma mulher enganada e desamparada poderá chegar a uma tão trágica determinação. Pelos vistos, embora a Igreja tenha a fama de obscurantista, é o Estado quem tem o proveito, como responsável por esta conspiração da mentira e da morte na muito rendosa indústria do aborto.
Há dois mil anos, Jesus Cristo falou de alguém que é «homicida desde o princípio (…), mentiroso e pai da mentira» (Jo 8, 44). Ele é o «príncipe deste mundo». Nem mais.


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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Modelo famosa participa em campanha contra o aborto na Argentina

A conhecida modelo argentina Natalia Fassi emprestou sua imagem para a exposição contra o aborto entitulada "Maldita decisão", que se realizou no Museu Parlamentario Domingo Faustino Sarmiento e onde se apresentam 40 gigantografias a favor dos não-nascidos.

Pessoas próximas da modelo afirmaram que "é a primeira vez que uma celebridade dispõe sua imagem para uma campanha assim, sobretudo porque o faz durante uma gravidez. Ela está muito contente com esta campanha que luta a favor da vida".

Fassi gerou críticas da imprensa secular e de sectores minoritários a favor do aborto logo que na sua conta de twitter apresentou a sua foto com oito meses de gravidez, com a palavra "vida" escrita no ventre e duas seringas que se injectam. A imagem está acompanhada pela frase "maldita decisão".

A deputada Cynthia Hotton destacou o apoio da modelo à exposição organizada por jovens cristãos. Ela destacou "a maneira tão criativa de defender a vida" e que seja uma futura mãe quem protagoniza a campanha.

Nesse sentido recordou que "o aborto é uma prática que prejudica física e psicologicamente a mulher e traz consequências que em muitos casos são irreversíveis". in ACI Digital


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