quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Frase do dia

"Se amais realmente a vossa vida, não ameis a vida deste mundo, e então salvareis a vossa vida." 

St. Agostinho


blogger

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O misterioso criador do mundo visitou a terra - G.K.Chesterton

Exactamente no meio de tudo isso surge uma enorme excepção. Ela é totalmente diferente de qualquer outra coisa. É algo final como a trombeta do juízo, embora também seja uma boa-nova, ou então uma notícia que parece boa demais para ser verdadeira. É nada menos que a altissonante afirmação de que o misterioso criador do mundo visitou a terra pessoalmente. Declara-se que realmente e até há bem pouco tempo atrás, ou bem no meio dos tempos históricos, de facto entrou no mundo esse ser invisível das origens, sobre o qual os pensadores criam teorias e os mitólogos transmitem os seus mitos: o Homem que Criou o Mundo. A existência dessa personalidade superior por trás de todas as coisas fora de facto insinuada por todos os melhores pensadores, bem como por todas as mais belas lendas. Mas nada desse tipo fora insinuado por algum pensador ou alguma lenda. É simplesmente falso dizer que os outros sábios e heróis haviam alegado ser esse misterioso senhor e criador, com o qual o mundo havia sonhado e sobre o qual havia debatido. Nenhum deles havia jamais alegado ser algo desse tipo. Nenhuma de suas seitas ou escolas nem sequer reivindicou ter alegado algo desse tipo. 

O máximo que algum profeta religioso havia dito fora que ele era o verdadeiro servo desse ser. O máximo que algum visionário jamais havia dito fora que os homens talvez pudessem ter um vislumbre da glória daquele ser espiritual; ou, mais frequentemente, um vislumbre de seres espirituais inferiores. O máximo que qualquer mito primitivo jamais havia sugerido era que o Criador estava presente na Criação. Mas que o Criador estivesse presente em cenas que aconteceram logo depois dos festins de Horácio, que conversasse com colectores de impostos e oficiais do governo em detalhados momentos do dia a dia do Império Romano, que esses factos continuassem a ser firmemente declarados por toda aquela grande civilização por mais de mil anos – eis aí algo absolutamente diferente de qualquer outra coisa da natureza. É a maior e mais chocante declaração feita pelo homem desde que ele articulou sua primeira palavra em vez de latir como um cachorro. O seu carácter único pode ser usado como um argumento a seu favor ou contra ele. Seria fácil concentrar-se nisso e ver um caso de insanidade singular; mas essa opção reduz a religião comparada a nada mais que pó e absurdo.

O anúncio caiu sobre o mundo com uma ventania e um impetuoso avanço de mensageiros proclamando aquele portento apocalíptico; e não é nenhuma fantasia indevida dizer que eles ainda continuam a correr. O que intriga o mundo, e os seus sábios filósofos e imaginativos poetas, acerca dos sacerdotes e dos fiéis da Igreja Católica é que eles ainda se comportam como se fossem mensageiros. Um mensageiro não sonha com qual poderia ser sua mensagem, nem discute acerca do que ela provavelmente seria. Ele a entrega como é. Não é uma teoria nem uma fantasia, é um facto. Não é relevante para este esboço intencionalmente superficial provar em detalhes que a mensagem é um fcato; só é relevante ressaltar que esses mensageiros a tratam como um facto. Tudo o que se condena na tradição católica, a autoridade, o dogmatismo e a recusa de retratar-se e modificar são apenas atributos humanos naturais de um homem com uma mensagem relacionada a um facto. Quero evitar neste último resumo todas as complexidades controversas que mais uma vez podem ofuscar as linhas simples dessa estranha história, que já chamei, em palavras que são demasiado fracas, de a mais estranha história do mundo. Simplesmente desejo sublinhar aquelas linhas principais e especialmente sublinhar onde se deve realmente traçar a grande linha. A religião do mundo, em suas proporções certas, não se divide em matizes de misticismo ou formas de mitologia mais ou menos racionais. Ela é dividida pela linha que separa os homens que levam aquela mensagem dos homens que ainda não a ouviram, ou que ainda não conseguem crer nela.


blogger

domingo, 8 de agosto de 2010

Dia de todos os Domingueiros!




São Domingos de Gusmão

Quem são os dominicanos? São membros de uma Antiga Ordem Religiosa fundada no sec. XIII, que hoje conta com mais de seis mil membros, presentes em 101 nações do mundo inteiro. O nome mais próprio dos Dominicanos é: “Ordem dos Frades Pregadores”. Foi o nome que o Papa Honório III deu a Domingos de Gusmão e seus companheiros. Neste nome o Papa expressou, de forma bem clara, o que desde o começo se propuseram de fazer os discípulos de São Domingos: viver e pregar o Evangelho.


VIVAM OS DOMINGUEIROS!

Bjs e boas férias,
Domingueira :D


blogger

domingo, 1 de agosto de 2010

Game Over

Os respeitosos cumprimentos aos nossos vizinhos que, em pleno Xacobeo, encerram actividade. Esperemos que em meados de Novembro, após o encontro com o Papa em Santiago, recuperem deste adormecimento pelas teclas de novos peregrinos. Quem sabe, estes jovens.

Quanto a nós, vamos de férias e lá para Setembro/Outubro cá estaremos para o que der e vier.

blogger

Despacho de Alberto João sobre Crucifixos

Considerando que a Região Autónoma da Madeira não deve pactuar com aquilo a que se chama «euroesclerose», marcada por um ataque aos Valores que suportam a civilização europeia, consequência também das correntes auto-denominadas de «pós - modernismo» .

Considerando que não é possível, sob o ponto de vista da realidade cultural e da sua necessária pedagogia escolar, conceber a Europa e Portugal sem as bases fundamentais do Cristianismo .

Considerando que, por tal, a laicidade do Estado não é minimamente lesada pela presença de Crucifixos nas Escolas e, pelo contrário, incumbe ao Estado laico dar uma perspectiva correcta da génese civilizacional dos povos, bem como dos Valores que suportam o respectivo desenvolvimento cultural.

Considerando que os Crucifixos não representam em particular apenas a Igreja Católica, mas todos os Cultos fundados na mesma Raiz que moldou a civilização europeia.

Não há, assim, qualquer razão para a retirada dos mesmos Crucifixos das Escolas, pelo que determino a sua manutenção.

O presente Despacho vai para publicação no «Jornal Oficial» da Região Autónoma da Madeira e para execução pelo Senhor Secretário Regional de Educação e Cultura.


blogger