quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Cristo, o novo Adão

Adão – o Homem velho
Adão e Eva viviam no Paraíso. Tudo era perfeito e tudo havia sido criado para eles, inclusivamente a “árvore do conhecimento”. O “fruto proibido” teria um papel a desempenhar na vida do Homem, que a seu tempo tudo perceberia.
Mas a tentação veio e eles cederam. O problema não foi a tentação inicial, mas o diálogo estabelecido. A hipótese do pecado é posta, e deixa-o entrar no coração, bastando apenas um pequeno impulso para que seja concretizado.

E realmente foi. Tudo foi posto em causa (especialmente o Amor Divino), por querer algo antes do tempo. O Homem queria ser Deus, quando só poderia ser criatura, muito amada mas ainda criatura. Mais tarde viria realmente a “divinização” do Homem, mas sempre segundo a Vontade e os desígnios do Criador.
Ao rejeitá-los, por sede de poder, o Homem rompeu voluntariamente a ligação com o seu único amigo, com quem costumava “passear ao pôr-do-sol”. O Paraíso foi substituído pelo deserto.

Cristo – o Homem novo
O Amor de Deus pelo Homem é infinito e imutável, mas o pecado e a rejeição de Deus pelo Homem, quebrou a sua Aliança. Como restabelecê-la?
A solução passou por inteligência, genialidade, gratuitidade, humildade, misericórdia e mais algumas qualidades, todas elevadas ao infinito. Resumindo: um Amor incondicional. Um Amor sem limites, um Amor que não depende de reciprocidade, simplesmente dá sem esperar receber.
Só assim foi possível a Encarnação, Deus Todo-o-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, faz-Se bébé, pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria. O próprio Deus faz-Se criatura, humilha-Se ao ficar limitado ao corpo de um homem...que honra, que responsabilidade.

Jesus Cristo é o Homem perfeito, é o novo Adão, completamente diferente do 1o Adão, por ser todo Ele amor e obediência ao Pai. É o Homem novo, que se sacrifica pelos pecados do Homem velho. A Aliança entre Deus e o Homem é restaurada definitivamente, para sempre. O Homem, pelo baptismo torna-se filho de Deus, e pela Ressurreição de Cristo torna-se divino.

João Silveira


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