quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Papa abençoa cordeiros com cuja lã se tecerão os pálios arcebispais

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 24 de janeiro de 2006 (ZENIT.org).- Na festa litúrgica de Santa Inês, Bento XVI abençoou, em 21 de janeiro passado, como a cada ano, dois cordeiros vivos cuja lã servirá para tecer os pálios dos arcebispos do mundo nomeados no último ano. Como explicou Dom Crispino Valenziano, consultor do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Pontífice, o pálio que Bento XVI usou pela primeira vez na missa de início de pontificado é diferente do que usaram os últimos papas, porque volta à forma original. O pálio pende sobre o lado esquerdo, em vez de cair à direita sobre o peito, e acaba em uma faixa de seda preta; tem bordadas cinco cruzes em seda vermelha, como as chagas do Pastor que se deixou crucificar por suas ovelhas, e sustenta-se com três alfinetes chamados «aciculae», que recordam a Paixão de Cristo. Insígnia litúrgica de honra e de jurisdição, levada pelo Papa e os arcebispos metropolitanos em suas igrejas e nas de suas províncias, simboliza a ovelha perdida e novamente encontrada, levada às costas pelo Bom Pastor, e o Cordeiro crucificado pela salvação da humanidade.

No princípio atributo do Papa, foi logo concedido pelo Santo Padre aos bispos que tivessem recebido da sede apostólica uma jurisdição especial. Esta tradição está documentada a partir do ano 513. Uma vez podados os cordeiros, as religiosas do mosteiro beneditino de Santa Cecília em Trastévere tecem os pálios. Serão colocados em uma urna de bronze junto a Confissão de São Pedro, na Basílica vaticana, até que o Papa os entregue em 29 de junho, festa de São Pedro e São Paulo, aos arcebispos metropolitanos nomeados no último ano.

Os dois cordeiros --presentes dos religiosos da ordem dos canônicos regulares lateranenses, que servem na basílica de Santa Inês-- foram criados no mosteiro trapista das Três Fontes («Tre Fontane»), aos arredores de Roma, cujo abade é o padre Jacques Brière. A benção dos cordeiros celebra-se no dia de Santa Inês para recordar seu martírio, que aconteceu no «Circus Agonalis», hoje praça Navona, onde existe uma igreja, Santa Inês, em Agone, e uma cripta dedicada à santa. A jovem foi exposta nesta praça e executada com uma espada, do modo como se degolavam os cordeiros. Nascida no século III, de família nobre romana, aos doze anos Inês se consagrou a Deus fazendo voto de virgindade. Após o estouro da terrível perseguição do imperador Diocleciano contra os cristãos, foi denunciada pelo filho do prefeito de Roma, cuja oferta de matrimónio a jovem rejeitara para ser fiel a sua promessa a Deus. Por este motivo e também pelo significado de seu nome em latim, «Agnes», de «agnus» (cordeiro), a iconografia representa a santa com um cordeiro entre os braços, símbolos de candor e sacrifício.


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9 comentários:

João Silveira disse...

boldei(pús a bold) tudo o q tem a ver directamente com os Senzas..

mvs disse...

Faz hoje 9 meses que estivemos em Assis. Alguém tem fotos para pôr aqui?

Senzhugo disse...

Agnus Dei

Francisco X. S. A. d'Aguiar disse...

qui tollis peccata mundi: miserere nobis. Agnus Dei, qui tollis peccata mundi: miserere nobis. Agnus Dei, qui tollis peccata mundi: dona nobis pacem.

Tiago disse...

francisco, és funcionário público? andas a trabalhar pouco...

João Silveira disse...

nepes, comentar blog senza é considerado trabalho. Continua EAB...

inésia disse...

agnus, claro, o Papa gosta mt de falar em mim!

Francisco X. S. A. d'Aguiar disse...

Tks, EAB.

inésia disse...

as senzas mais giras, claro!