quarta-feira, 30 de novembro de 2005

Morangos com Açúcar: Rendição inevitável ou combate necessário? - Madalena Fontoura


A massiva presença da novela "Morangos com Açúcar" exige um juízo e uma tomada de posição...

«O realismo exige que, para observar um objecto de modo a conhecê-lo, o método não seja imaginado, pensado, organizado ou criado pelo sujeito, mas sim imposto pelo objecto» (Luigi Giussani, O Sentido Religioso). Sugiro que sigamos esta indicação para perceber o fenómeno "Morangos com Açúcar".

Trata-se de um produto televisivo, por isso tem um conjunto de ingredientes típicos: como tudo na televisão, ao contrário do que se possa pensar, não pretende ser realista, mas sim ser um espectáculo, e não pretende dar informações, mas sim provocar emoções. Porque é dirigido ao lazer, a sua técnica consiste em apelar à lógica generalizada do lazer, ou seja, distrair; prescindir de qualquer esforço, especialmente o de pensar, e manter, o maior tempo possível, acesa a instintividade.

Porque o público-alvo são adolescentes e pré-adolescentes (embora possa atrair também crianças), importa relembrar algumas características típicas destas idades. Os adolescentes estão a experimentar a autonomia, mas ainda não sabem geri-la adequadamente; vivem um momento de explosão sensorial, sobretudo no que se refere a estímulos de natureza sexual; julgam-se invulneráveis a riscos, nomeadamente o de serem influenciados; estão a descobrir a capacidade de pensar logicamente, na qual se julgam independentes, mas não se apercebem de quanto assimilam e reproduzem chavões, que repetem julgando fazer afirmações de sua autoria.

Como formato, “Morangos com Açúcar” domina com mestria estes dois factores: produto televisivo e público-alvo. É uma telenovela, com particular intensidade de apresentação, tirando partido da dificuldade do seu público de gerir autonomamente e de forma adequada o seu tempo livre. Também joga com o desejo de autonomia típico dos adolescentes, já que os protagonistas são representados por actores mais velhos do que as idades que querem retratar, dando a ideia de que aquela idade corresponde a uma maturidade maior do que a real.

Tem um grafismo e cenários apelativos e cria uma atmosfera fantasiosa, onde quase todos os ambientes do quotidiano (escola e casa) são muito modernos, como se o comum das famílias portuguesas, em vez de decorações clássicas, optasse pelo último grito do design.

Na aparência das pessoas, nas conversas que têm e nos problemas que se lhes colocam há uma sobre-estimulação da sensualidade, o que tem um forte apelo nestas idades, especialmente por despertar também uma emoção de transgressão e clandestinidade. A superficialidade e o lugar-comum na abordagem dos temas aproveita a vulnerabilidade destas idades à assimilação de chavões, reforçando a tendência para a banalidade e pretensão de saber tudo.

Como conteúdo, o aspecto mais pernicioso parece-me ser o empobrecimento da ideia de adulto: os adultos de “Morangos com Açúcar”; ou são pessoas censuráveis e não fiáveis; ou são antipáticos e distantes; ou são laterais por passarem ao lado do que realmente interessa aos miúdos; ou são compinchas; ou são objectos sexuais. Os adolescentes, esses são senhores das suas vidas, porque, ou não têm uma autoridade que se afirme, ou enfrentam-na e vergam-na com sucesso. Acresce a sabida obsessão pela sexualidade: os adolescentes de "Morangos com Açúcar" são quase todos sexualmente activos (os que não são têm pena e a sua aparência é ridícula) e movem-se, na maior parte do tempo, por motivações sexuais.

Sublinho ainda a pobreza de valores: em "Morangos com Açúcar" é importante o não-racismo, a ecologia e a saúde pública. Tudo o resto é opcional e não absoluto. A existência e massiva presença de "Morangos com Açúcar" exige assim, um juízo e uma tomada de posição (a suposta não tomada de posição é, ao contrário do que pretende, altamente expressiva).

Deixo algumas mensagens subliminares que me parece que os Pais transmitem aos filhos quando se rendem à inevitabilidade desta novela: «Fazes o que queres: já tens idade para isso e não tenho o direito de interferir nas tuas escolhas»; «A nossa vida, a nossa casa e a escola que te escolhemos são cinzentas e sem graça; giras são as vidas, as casas e as escolas de "Morangos com Açúcar"» ; «Já estás crescido(a), por isso é normal que o sexo esteja no centro das tuas preocupações: vive a vida, faz as tuas experiências, mas toma cuidado com as doenças»; «Os valores que te transmitimos são os nossos, mas são tão bons como outros quaisquer; cada um tem que encontrar os seus»; «Não é preciso estar sempre a aprofundar tudo e em geral as coisas são tal e qual o que parecem»; «Uma telenovela é de facto algo de irresistível, compreendo que não passes sem "Morangos com Açúcar" Podes ver desde que faças antes os TPC»; «Veste-te como quiseres, és jovem, tu é que sabes o que se usa, não te quero forçar ao meu gosto nem tenho nenhum critério para te dar nessa matéria».

O que sugiro é a clareza de uma escolha e a coragem de a levar até às ultimas consequências: que podem passar por banir a televisão, proibir simplesmente de ver "Morangos com Açúcar" ou outras versões mais negociais. Lembro que quanto mais pequenos são os filhos mais os ajuda e protege uma posição firme. E posso prometer em nome da minha experiência profissional, que não ver ”Morangos com Açúcar”, ainda que todos os meninos da escola vejam, não causa traumas, nem provoca exclusão.

Como educadores, o que está em causa é a proposta de uma certeza. Não uma certeza de não errar, mas «a certeza como significado e como horizonte, como fonte de energia e como apoio e, portanto, como capacidade de atravessar qualquer contradição e obscuridade» (Luigi Giussani, Educar é um Risco). Remar contra a corrente é árduo, às vezes parece impossível, mas devemos aos que nos foram confiados a comunicação da totalidade do que encontrámos. Devemos-lhes essa provocação à vida.

in Revista Passos, Ano XI, nº 9, Outubro 2005


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terça-feira, 29 de novembro de 2005

QUARTA-FEIRA - Envelopagem da partilha de Dezembro

Hey people!!!

Amanhã, QUARTA-FEIRA, tudo na Envelopagem da Partilha de Dezembro :)

21h30, Av. Roma nº96 4º Esq.

Um cheirinho da próxima edição, brevemente em tua casa...


um grande abraço,

pguedes


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segunda-feira, 28 de novembro de 2005

SNOWTRIP 2006 Baqueira

Caríssimos senzas!

A Nova agência Francisca, Afonso, Hugo & Associados - Sociedade das Neves import - export vem por este meio convidar toda a gente interessada neste mega projecto - atractivo, simpático, cómodo, barato, agradável, estupendo, fantástico, incrível, inovador, soberbo:

SNOWTRIP 2006
Dias : Domingo, 5 de Março a Domingo 12 de Março (Partida e chegada);
Local: Baqueira/Beret/Bonaigua



para mais informações, mailem-me ou hablen conmigo porfa.

[respostas até 5 de Dezembro]



abrazos

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O Crucifixo nas Escolas

O Crucifixo nas Escolas

Nuno Serras Pereira
28. 11. 2005

1. Desde há muito que para mim era evidente o propósito de substituir o crucifixo nas escolas pelo preservativo, e o capelão, director espiritual ou professor de religião e moral pela APF e seus comparsas, isto é, pelo pervertedor sexual. Por isso, a notícia da directiva ou decisão do Ministério da Educação, não me surpreendeu absolutamente nada. A partir do momento em que o Estado assume tiranicamente o papel de doutrinador materialista e naturalista só se pode esperar que seja coerente com essa lógica intrinsecamente perversa explicitando desaustinadamente o confessionalismo aberrante implícito nas penetrações obscenas da inocência, violada pela imunda “educação” sexual e outras ignomínias lambodas. Neste sentido, não teria sido, porventura, prudente que fosse a própria Igreja a antecipar-se exigindo a retirada dos crucifixos em nome do pudor, para que, ao menos, as desvergonhas descaradas não se cometessem diante das imagens do seu Senhor? Quem sabe se isso não teria despertado a consciência dos fiéis e das famílias para as malvadezes que a cainçalha ignobilmente perpetra contra os seus filhos? Não poderia esse choque provocar um tumulto, uma rebeldia, contra a matula totalitária?

2. Argumentar com a separação entre a Igreja e o Estado é uma insânia, um desvairamento. De facto, essa separação que se aplica a outras tantas realidades, não suscita qualquer escrúpulo a esse respeito. Pois não há ruas com nomes de maçónicos e estátuas com as suas figuras? Não estão as escolas invadidas pela ideologia técnica que nelas se ensina e pratica? Não autoriza o Estado que as vias públicas sejam infestadas de capital privado através de publicidade, tantas vezes indecorosa e não raro utilizando símbolos religiosos para transmitir, tantas vezes sacrilegamente, mensagens opostas ao que eles significam? Não veiculam a RTP e a RDP, ideologias, visões agnósticas, ateias, etc?

Depois, o Estado não é mais do que a sociedade que se constitui em parte (o Estado está para a sociedade como a parte para o todo) organizando-se politicamente com o objectivo de servir o bem comum, isto é, o bem de todos e de cada um. Donde o Estado existe para cuidar subsidiariamente da pessoa e da sociedade que o precedem e não para as controlar, dominar e oprimir. Uma vez que Portugal é um país que desde a sua origem é católico e que a maioria do povo português se reconhece nesta confissão, o propósito de sanear Jesus Cristo das escolas só poderá ser entendido como uma violenta agressão à nossa cultura, à nossa história e, principalmente, à liberdade religiosa, direito fundamental que merece o máximo respeito.

3. Recebi, creio que ontem, umas mensagens de correio electrónico propondo uma manifestação contra a retirada dos crucifixos, suponho que depois de amanhã, diante do Ministério da Educação. Salvo melhor opinião e sem intenção alguma de desmobilizar seja quem for, não me parece boa ideia. Pelo contrário, considero bem mais interessante a sugestão do sítio www.pensabem.net disponibilizando uma propositura de mensagem para ser enviada a algumas autoridades do país – Ministra da Educação, Primeiro-ministro e Presidente da Assembleia da República. No entanto, creio que se poderia ir, ainda, mais longe. É certo que os nossos bispos se irão pronunciar, através do Conselho Permanente da Conferência Episcopal, e que importa estar disponíveis e prontos para acolher e seguir as orientações que creiam por bem dar-nos. Não obstante, há coisas, e esta é seguramente uma delas, que clamam pela responsabilidade imediata e directa dos fiéis leigos, os quais não só podem como devem ter iniciativas concordes com o juízo prudencial que realizam. Neste sentido, a minha proposta é que as famílias e os jovens considerem a hipótese de levarem ao pescoço, por fora da roupa, crucifixos bem visíveis e que arranjem outros suficientemente grandes para fixarem nas paredes exteriores ou varandas de suas casas, de modo a serem perceptíveis da rua. Se o futebol foi capaz de encher Portugal de bandeiras, esperemos que o nosso amor a Deus e ao próximo seja capaz de inundá-lo de crucifixos.

4. Parece, porém, que no que referi há uma contradição com as perguntas, formuladas ao princípio, interrogando-me se não seria melhor a Igreja ter-se antecipado para que as obscenidades nas aulas não se transformassem em blasfêmias. De facto, se os alunos vão para as escolas com crucifixos fora da roupa, bem expostos, não se vê como será possível evitar esses desacatos. Será certo, mas eu creio que deste modo não só os estudantes se tornariam mais conscientes dos padecimentos do Crucificado, que carregou com todo o nosso enxurdeiro, como um avivamento da sua fé que acabaria por exorcizar os cães-tinhosos e porcos-sujos que por lá defecam e vomitam as suas infâmias.

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sábado, 26 de novembro de 2005

reunião apresentação EJNS

meus queridos... quero partilhar convosco esta felicidade que me faz sorrir desde as 6 da tarde, -estavam 50 pessoas na reunião de divulgação das EJNS!
hj agradeço-lhe por ter, em segredo, chamado cada um daqueles miúdos e tb àqueles que foram arautos de Nossa Senhora nas escolas, nas igrejas, nos campos de férias, na noite...
Obrigada, Mãe! Ajuda-nos a recordar que tudo isto é por ti e para ti, que as Equipas são tuas e não nossas...!


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Para todos nós...

"Talvez a galopante laicização da sociedade encontre também a sua causa nessa falta de testemunho vivo dos cristãos na sociedade.”
D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa

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«Reivindicar o direito ao aborto e reconhecê-lo legalmente, equivale a atribuir à liberdade humana um significado perverso e iníquo: o significado de um poder absoluto sobre os outros e contra os outros. Mas isto é a morte da verdadeira liberdade».

João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 20

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sexta-feira, 25 de novembro de 2005

Ano Litúrgico/(Advento)

No arranque de um novo ano litúrgico, iniciado com o I domingo do Advento, fomos aprofundar um pouco este tema, numa entrevista com o padre Carlos Manuel Pedrosa Cabecinhas, licenciado em Liturgia. Actualmente, este padre diocesano desempenha funções na equipa formadora do Seminário Maior de Coimbra, sendo também director do Secretariado Diocesano de Pastoral Litúrgica e Música Sacra, e membro do Secretariado Nacional de Liturgia.Nesta pequena conversa, apresenta alguns dados históricos e teológicos sobre esta forma de organização da liturgia anual da Igreja e testemunha-nos, também, o modo como vive pessoalmente essa organização e como ela pode ser “pedagógica” para os fiéis.
O Mensageiro - O que é, em termos práticos, o ano litúrgico?
Pe. Carlos Cabecinhas - O ano litúrgico é a celebração, no decurso de um ano, de todo o mistério de Cristo. Toda a celebração cristã é sempre celebração de Jesus Cristo, mas tal celebração estende-se, de forma diferenciada, aos vários momentos do ano. No dizer de um liturgista italiano, “o ano litúrgico não é uma ideia, mas uma pessoa, Jesus Cristo e o seu mistério realizado no tempo” (Bergamini). Em termos práticos, é a forma como a Igreja nos propõe celebrar Jesus Cristo, com momentos de particular intensidade. Tem a duração de um ano solar, ao longo do qual nos vai sendo proposto todo um caminho de celebração e aprofundamento do conteúdo fundamental da fé cristã.
OM - Historicamente, como se chegou à definição do ano litúrgico?
CC - É claro que o ano litúrgico não conheceu sempre a estrutura e organização que hoje apresenta. Num primeiro momento, a única festa cristã foi a Páscoa, celebrada, quer uma vez por semana, no Domingo, quer, de modo mais solene, uma vez por ano. Assim, a mais antiga festa cristã é o Domingo, “Páscoa semanal”. Partindo daí, passa a dar-se particular relevo à celebração, uma vez por ano, da mesma festividade. Esta festa anual da Páscoa, celebrada com uma solene vigília, está testemunhada desde o século II. Esse núcleo festivo, a vigília, dará origem ao Tríduo Pascal e ao Tempo Pascal, os cinquenta dias que se seguem ao Tríduo. Só posteriormente se estabeleceu um período de preparação: a Quaresma. Já estava assim estruturado este ciclo festivo pascal quando, na segunda metade do século IV, surgiu o ciclo natalício. Para criar um certo paralelismo com o ciclo pascal, para a celebração do Natal e da Epifania foi criado um tempo de preparação: o Advento. Quer isto dizer que no século V o ano litúrgico já apresentava a configuração que hoje lhe conhecemos.
OM - Como está estruturado o ano litúrgico?
CC - Como se percebe pela breve apresentação da evolução histórica, o ano litúrgico tem três grandes ciclo: o ciclo pascal (Quaresma, Tríduo Pascal e Tempo Pascal), o ciclo natalício (Advento e Tempo do Natal) e o Tempo Comum, isto é, os restantes momentos do ano litúrgico que não pertencem a nenhum dos ciclos anteriores. É claro que haveria ainda a referir o chamado “Santoral”, o calendário das celebrações da Virgem Maria e dos Santos, que atravessa todo o ano litúrgico.
OM - De todos esses tempos e ciclos, qual o principal momento do ano litúrgico?
CC - O centro do ano litúrgico, o seu momento mais importante, é sem dúvida o Tríduo Pascal da paixão, morte e ressurreição de Jesus. No Tríduo, a celebração fundamental é a Vigília Pascal. Toda a Quaresma orienta para a vivência e celebração deste Tríduo, e o Tempo Pascal mais não é do que o prolongamento festivo dessa celebração. Em segundo lugar, em termos de importância, está a celebração do Natal. Curiosamente, a nível social, o Natal aparece como mais importante do que a Páscoa. Em terceiro lugar, destaco o Domingo, como celebração semanal da Páscoa.
OM - Qual lhe parece ser a sensibilidade dos fiéis para a vivência do ano litúrgico?
CC - O ano litúrgico apresenta uma estrutura complexa, o que dificulta a sua percepção, por parte dos féis, como unidade. Julgo que uma parte significativa dos cristãos não tem consciência clara do “ano litúrgico” como unidade. As celebrações sucedem-se e a sua sequência é conhecida, mas não se vai muito além disso. A consequência desta pouca percepção do ano litúrgico como unidade é a inversão da ordem de importância dos diversos momento. Um exemplo flagrante é o do ciclo pascal: tem mais relevo a Quaresma, período de preparação, do que o Tempo Pascal; no próprio Tríduo Pascal, não é raro ter igrejas cheias para a celebração da morte do Senhor, em Sexta-Feira Santa, mas bem menos gente na Vigília Pascal. Sinal desta insuficiente consciência do ano litúrgico como um todo orgânico é o relevo dado a algumas “devoções”, manifestações de piedade popular, em detrimento dos momentos do ano litúrgico. Contudo, esta insuficiente consciência não impede que muitos cristãos vivam intensamente os momentos mais importantes do ano litúrgico.
OM - Que aspectos litúrgicos e teológicos são enriquecidos pela organização do ano litúrgico?
CC - O ano litúrgico é, antes de mais, um modo de santificação dessa dimensão fundamental da nossa existência, que é o tempo. É um modo de tornar significativo, do ponto de vista cristão, o ciclo do ano. Habituámo-nos a quantificar o tempo com repartições matematicamente iguais (horas, minutos e segundos; dias, semanas, meses, anos). Nessa lógica quantificadora, todas as horas são iguais, todos os dias têm a mesma duração… O ano litúrgico dá “qualidade” a esse tempo, destacando alguns momentos; dá-lhes significado. Contudo, o ano litúrgico tem também uma motivação “pedagógica”: a celebração do mesmo Jesus Cristo num ou noutro momento permite-nos captar o sentido e aprofundar a inesgotável riqueza do Seu mistério, contemplado ora numa perspectiva, ora noutra.
OM - Qual a sua experiência de vivência do ano litúrgico?
CC - A pergunta parece-me vaga. De um modo geral, a minha experiência é a de que o ano litúrgico é um verdadeiro e eficaz “guia de vida cristã”: permite-me aprofundar a minha fé e alimentar a minha vida espiritual; põe-me em contacto com a Palavra de Deus e motiva o confronto da minha vida com ela, bem como uma “leitura cristã” dos acontecimentos da minha vida e do mundo que me rodeia; permite-me a saudável alternância entre momentos de grande intensidade e momentos de maior distensão.
OM - Que conselhos daria a quem pretende viver de forma mais consciente o ritmo do ano litúrgico?
CC - Precisamos de recuperar, antes de mais, a consciência da unidade do ano litúrgico e da relação dos vários momentos entre si. A nível prático: prestar particular atenção à Palavra de Deus, às leituras bíblicas que a liturgia nos apresenta em cada tempo do ano litúrgico, que é sempre um elemento fundamental para uma séria vivência dos vários momentos; deixar-se guiar pelos textos do Missal, que nos introduzem no espírito de cada tempo; valorizar, a nível pessoal e familiar, os diversos momentos festivos… A Liturgia das Horas oferece também uma grande riqueza de elementos que nos põem em sintonia com o momento do ano litúrgico que estamos a viver.
OM - O Advento é um tempo essencialmente de quê?
CC - O Advento é fundamentalmente um tempo de preparação para o Natal, marcado pela espera, pela expectativa. As Normas Gerais sobre o Ano Litúrgico apresentam o tempo do Advento como preparação para o Natal, no qual se celebra a primeira vinda de Cristo, e como tempo de expectativa da vinda gloriosa de Cristo. Não é um tempo penitencial, como a Quaresma, embora os convites à conversão, nas palavra de João Baptista e do profeta Elias, se façam ouvir insistentemente. Tempo de conversão, por ser tempo de preparação para a vinda do Senhor, é marcado porém pela “piedosa e alegre expectativa”, segundo as referidas Normas. Os modelos dessa expectativa da vinda do Senhor são, precisamente, João Baptista e Maria, a mãe de Jesus. Não há momento mais “mariano” no ano litúrgico do que o Advento e o Tempo do Natal.
OM - Como viver bem o advento?
CC - O Advento e o Natal têm sofrido um desgaste notável. De facto, o Advento cristão começa quando, há já muito tempo, se iniciou o grande “advento” comercial. Um tempo de preparação do coração pela conversão vê-se “afogado” em solicitações consumistas. Para viver bem o Advento será, pois, necessário cultivar a sobriedade em gastos natalícios, consoada e presentes… Viver bem o Advento será concentrar-se no fundamental – a preparação interior – dando ao acessório o seu lugar. A nível litúrgico, a vivência do Advento está marcada pelo convite à preparação para acolher o Senhor que vem, pela conversão, e à disponibilidade para a vontade de Deus, a exemplo de Maria, vontade que conhecemos sobretudo pela sua Palavra, a que importa dar lugar e atenção especial.


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Viva o 25 de Abril!


Senzas a caminho de Assis há 7 meses...

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Contar carneiros

Ontem aprendi por que razão nos dizem para contarmos carneiros quando temos insónias... às vezes dizemos coisas sem fazer ideia do sentido q têm, sei lá, mil coisas da sabedoria popular e mesmo palavras que chegaram até nós sem fazermos ideia do seu étimo, cm p exemplo, o "freguês" é o FILIUS ECCLESIAE, o filho da igreja.
Há quem diga q o meu curso n serve para nada, mt menos estas histórias, mas eu acho-as deliciosas!
Ora vamos lá...

Há mts anos atrás, na Idade Média, havia um rei que tinha um contador de histórias pessoal. Todos os dias à noite o contador contava 5 histórias. Houve uma noite em que o rei estava com insónias e pediu mais uma história... Mas o contador estava cheio de sono e ficou a pensar num meio de contornar a situação, até que teve uma ideia, - "Era uma vez um pastor que tinha que passar 1000 carneiros para a outra margem do rio, mas a barca só levava duas de cada vez. Vossa Majestade, contai os carneiros que atravessam o rio e eu logo contarei o resto da história."

Espertinho, hã?
Já sabem o q fazer quando os vossos filhos/sobrinhos/babysittings vos pedirem p/contar mil histórias à noite!

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Afinal a crise até pode trazer qualquer coisa de bom!

A crise do Pai Natal

O mercado vive duma espécie de engodo. Comprar e vender é um acto livre que tem cálculos, contas, necessidades, desejos, ilusões, jogos, riscos, lucros, posse, rejeição. Isso pode acontecer num mercadinho de bairro ou no grande bairro do mundo onde as coisas se compram e vendem porventura com vista larga. Os governos já entenderam que nesta matéria não podem ser demasiado pródigos tanto em estímulos como em repressões ao que se chama consumo. Convidar a poupanças próximas do exíguo, paralisa uma comunidade que vive das suas trocas e circulações que suscitam trabalho e criatividade. Alimentar o vício do supérfluo pode conduzir a uma círculo fechado e estrangulador para uma economia que se julga em movimento. Como um mecanismo de água estagnada que ilusoriamente circula dentro do mesmo poço sem se renovar e enriquecer.Claro que tudo isto vem a propósito do Natal.

Dizemos vezes sem conta que a celebração do nascimento de Jesus nem de perto nem de longe se restringe a uma dobadoira de luzes artificiais que nada iluminam. Apenas divertem o olhar. Mas o facto é que alguma economia se reanima nesta quadra, e empresas há que não “sobrevivem” sem o Natal. Por isso, em tempo de escassez, assistimos a algumas iniciativas tíbias, sem saber se navegam no mar tradicional da ilusão ou são um real contributo para a saída da crise que já nos cansa e que queremos exorcizar.É essencial não perder os gestos de solidariedade, festa e partilha de afectos através de símbolos.
Talvez se possa reconverter a indústria da qualidade: investir mais no significado e menos no objecto que se compra – por prazer, necessidade, partilha, amizade, ou mesmo - e esse é o ponto mais digno - o que melhor celebra o Nascimento de Jesus. Se, com a crise, desaparecer o Pai Natal e toda a sequela de mitos que arrasta, não se perde grande coisa. Não é grave se ele for para o desemprego desde que se salve o sinal íntimo que pretende traduzir.

António Rego, in Ecclesia


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quinta-feira, 24 de novembro de 2005

«Neste papel de anúncio da dignidade do homem e dos deveres de respeito que daí resultam, eles [os cristãos] serão provavelmente escarnecidos e odiados; mas o mundo não poderá viver sem eles».

Joseph Ratzinger, A Europa de Bento, p. 63

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Hoje... 7 meses da 1ª missa dominical de Bento XVI




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quarta-feira, 23 de novembro de 2005

A propósito de Padres no Banco dos Réus - Comunicado dos Juntos pela Vida

Foi com grande consternação que os Juntos Pela Vida souberam da condenação do Pe. Nuno Serras Pereira no âmbito de um processo-crime no qual este sacerdote vinha acusado da prática do crime de difamação, em resultado de uma queixa apresentada pela APF (Associação para o Planeamento da Família), alegadamente ofendida pelo artigo “Os Abortófilos”, publicado no jornal do Entroncamento dirigido pelo Padre José Luís Borga.

Queremos por isso publicamente:

1.
Manifestar a nossa solidariedade e total apoio ao Padre Nuno Serras Pereira. Sabíamos que em alguns países que vivem em democracia (EUA, Canadá e outros) a manifestação de uma opinião contrária à mentalidade dominante nos “media” pode provocar processos semelhantes e às vezes resultar em prisão. Verificamos agora que tal também pode suceder em Portugal.

2. Testemunhar, em virtude de termos assistido à audiência de julgamento, que no processo ficou demonstrado que:

a) A APF não se socorreu, junto do jornal do Entroncamento, do “direito de resposta” como legalmente lhe era garantido, reagindo assim em termos normais a um artigo de opinião com que pretensamente se terá “ofendido”;

b) A APF não pediu no processo qualquer indemnização cível;

c) A APF usou o processo apenas para exercer uma inaceitável pressão sobre o Padre Nuno Serras Pereira e outras pessoas que sobre a APF e quem defende o aborto, fazem o mesmo juízo ou avaliação.

d) Correspondiam à verdade não apenas as citações incluídas no artigo em causa, como as situações descritas no mesmo. Isto mesmo foi confirmado pela testemunha Maria José Alves (membro destacado da Associação).

3. Reafirmar que a APF é hoje, como o é desde longa data, uma organização cuja grande preocupação política é a obtenção do aborto livre em Portugal, conforme nomeadamente se pode verificar de qualquer abaixo-assinado movido pelo mesmo propósito, da presença sistemática dos seus membros nos debates sobre o aborto, em posição favorável ao mesmo, ou até de declarações de Duarte Vilar quando descreve em relatórios internacionais da IPPF a actuação da sua organização e a caracteriza como desempenhando um papel determinante nessa batalha política. Nenhum problema existe nesse facto se simultaneamente a APF não fosse a organização tentacularmente mais instalada a nível de aparelho de Estado, nas questões da educação sexual e planeamento familiar, e através dessa posição desenvolva uma actividade persistente de formação das mentalidades no mesmo sentido dos seus objectivos políticos.

4.
Acusar a APF de falta de cultura cívica e democrática. Ficou assim patente aos olhos de todos a intolerância que se esconde na posição de tantos tolerantes…

5. Lembrar que no debate político e naquele que versa sobre o aborto em especial, a temperatura da expressão sobe com frequência e que quem não é capaz de aguentar essas oscilações não deve frequentar essas paragens… Não é por acaso a palavra hipocrisia (que acreditamos é universalmente entendida como insultuosa) aquela que mais frequentemente é chamada à colação para descrever a atitude daqueles que se opõem ao aborto livre? E, apesar disso, há memória de algum processo judicial mandado instaurar por alguma dessas pessoas ou associações? Haja pois uma tolerância real, porque aquela da APF, já o sabíamos, passa sempre pela exclusão de alguém…

6.
Informar a APF e todas as pessoas e organizações que defendem o aborto livre que manobras de pressão como esta não nos atemorizam. Apesar de, aqui sim, parecer que há quem queira mandar os outros para a prisão, fiquem sabendo que, como dizia o poeta, haverá sempre alguém que resiste, haverá sempre alguém que diga Não!

7. Declarar o dia de hoje como um dia negro para a liberdade de expressão em Portugal. 30 anos depois do 25 de Abril há por aí uns senhores que se dão mal com a democracia e querem repôr o “lápis azul”.


Lisboa, 21 de Novembro de 2005

Contactos para a Comunicação Social: Pedro Líbano Monteiro (968574575) e António Pinheiro Torres (917233335)

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Quem tem ouvidos, veja.

Aquele que resistir até ao fim será salvo

Enquanto temos tempo, trabalhemos para o bem de todos... Não nos cansemos de fazer o bem; a seu tempo virá a colheita, se não desistirmos

O amor é paciente, o amor é prestável, o amor não é ciumento; não se vangloria,,,. não se irrita, não alimenta rancor..., tudo suporta, tudo confia, tudo espera, tudo sofre

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terça-feira, 22 de novembro de 2005

Carta Aberta ao Padre José Luís Borga

Nuno Serras Pereira
22. 11. 2005

Caríssimo José Luís,

Quando em meados de Novembro do ano passado li as tuas declarações ao jornal O Crime procurei saber quer junto do jornalista quer junto de ti se correspondiam ao que, de facto, tinhas afirmado. Como ambos o confirmaram, adverti-te, por mensagem particular, que não correspondiam à verdade (tu sabia-lo) e que eu tinha testemunhas (não podias ignorá-lo) que podiam desmentir-te. Esta foi uma das razões porque, aquando do julgamento, no dia 11 do corrente, fiquei atónito com as falsas declarações que prestaste. Não quis, porém, desmascarar-te publicamente, ainda para mais em ocasião tão solene. Atribuí essa atitude a um estado de temor e ansiedade passageiros, reflexionando que acabarias por cair em ti, continuando a ter-te presente nas minhas orações diárias.

Embora entre este verme que eu sou e Jesus Cristo haja uma distância muito mais que infinita, e apesar de S. Pedro durante a sua vida terrena não chegar aos teus calcanhares em termos de audiências, a verdade é que me lembrei dele e considerei que também tu poderias vir a ser seu sucessor, no Papado.

Hoje, no entanto, chamaram-me a atenção para a última página do DN e, confesso, que pela primeira vez fiquei seriamente preocupado. Uma vez absolvido, o que te levaria a persistir na mentira? Que poderei eu fazer para que voltes de novo ao Senhor que te olha com o mesmo amor e misericórdia com que olhou Pedro? Missivas particulares, já verifiquei, não resultam; a oração, pelos vistos, não basta; as condolências que te apresentei, depois de lida a sentença, foram inúteis…

Meditando então pausadamente os evangelhos descobri que estava cego, pois não vira o que tão claramente era manifesto – faltava o cocoricar do galo! Mas, uma vez que a minha voz não alcança o Entroncamento onde paroquias, resolvi-me a escrever esta carta aberta convidando todos os que a lerem, de Norte a Sul do País, a galicantarem em uníssono comigo cocorocó! Cocorocó!

Espero sinceramente que te seja de proveito, para que um dia cheio de reverência te possa oscular o anel de sucessor de Pedro.

Recebe um abraço amigo
Nuno Serras Pereira, ofm



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segunda-feira, 21 de novembro de 2005

P. Nuno Serras Pereira Condenado, P. José Luís Borga Absolvido


O padre José Luís Borga foi absolvido nos termos em que o Ministério Público tinha pedido, como informámos a seu devido tempo.

O padre Nuno Serras Pereira foi condenado, por crime de difamação, em dois anos de prisão com pena remível a multa de um euro diário pelo espaço de cento e trinta dias. A Srª Juiza considerou que as frases difamatórias que atentatavam contra a honra da APF foram: "A IPPF, uma organização serial killer" e " ... a APF viola impunemente a lei quando lhe convém".

Terminada a leitura da sentença, o sacerdote que o tribunal deu por criminosos manifestou os seus pêsames ao seu confrade por não lhe ter sido concedida a graça de ser condenado injustamente, como Jesus Cristo o foi. Em seguida cumprimentou cordialmente o advogado da APF. Este confidenciou-lhe que estavam a tratar de outros processos contra diversas associações, não pronunciando porém os seus nomes. O padre Nuno convidou-o a esperar pelo próximo artigo e sorrindo despediu-se com um até à próxima.

Infovitae soube, ainda, que o padre Serras Pereira irá recorrer da sentença para a Relação.


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domingo, 20 de novembro de 2005

dia 20 de Novembro - Santa Inês de Assis

Inês nasceu em Assis no ano de 1197 e no batismo recebeu o nome de Catarina. Seguindo o exemplo de sua irmã Clara, abraçou em 1212 a vida de pobreza. Por alguns anos ela exerceu a função de abadessa no mosteiro de Florença. Voltando a Assis, morreu pouco depois da irmã, provavelmente a 27 de Agosto de 1253.

ORAÇÃO - Ó Deus, que propusestes a numerosas virgens Santa Inês de Assis como exemplo de perfeição seráfica, concedei-nos imitar na terra as suas virtudes, e participar com ela das alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

uma santa senza, ah pois tá claro!

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sábado, 19 de novembro de 2005

Domingo XXXIV do Tempo Comum - Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo

"Este é o último Domingo do Ano Litúrgico. É também chamado Domingo de Cristo Rei. A ideia que primitivamente pesou na denominação deste Domingo foi de ordem temporal. Da parte da Igreja havia a esperança de que os Estados civis reconhecessem Cristo como Rei.
Os condicionalismos sociais e históricos modificaram-se por completo e foi então possível a celebração da festa de Cristo Rei, no seu verdadeiro contexto litúrgico e teológico. Cristo é efectivamente Rei, mas numa ordem diferente da temporal, como Ele mesmo afirmou.
A Igreja liberta-se de compromissos terrenos, a maior parte das vezes contrários à sua missão específica de evangelizadora e defensora dos fracos.

A realeza de Cristo reflete-se na Igreja, não no seu esplendor e poderio social, mas na vivência da justiça e da caridade."
in Missal Popular Dominical


Pois é amigos, está a acabar o ano, espero que já estejam a preparar o Réveillon Litúrgico!
O Advento está à porta, proponho prepararem-se e fazerem um plano para que este tempo pré-Natal seja vivido mesmo com o sentido do acolhimento do Menino Jesus. Se há altura do ano para se falar em aborto e campanhas e essas coisas é agora. Usem bem este tempo para isso! Sempre com oração!
Bejinhos e abraços

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sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Hoje, dia 18 de Novembro

Senzas
fazem
7 meses!!!
Que saudades...lembram-se das anedotas do Monsenhor Agostinho? ehehe


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quarta-feira, 16 de novembro de 2005

Encontro de Responsáveis EJNS

q giro, a maioria dos senzas equipistas tem uma responsabilidade nas equipas... o q significa q vai haver alto convívio senza no ER, justamente numa altura em que se celebram 7 meses da chegada dos primeiros senzas a Roma...!

senzas n equipistas, n desanimem! tb há programa para vcs! q tal irem ter connosco a fátima, de onde seguiremos p/coimbra, onde se encontra o nosso querido noviço peter light? mais informações c a rodrigues.

beijinhos!

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terça-feira, 15 de novembro de 2005

Guardem o dia 22 - Por Filipe o Belo no blog do lado

Dia 22 à noite, por volta das 21:30 vai haver uma conferência em Lisboa que promete esclarecer muitas das questões que temos discutido entre nós nas EJNS etc.
O tema será algo do género "A legitimidade do poder segundo a doutrina da Igreja" e o orador é o Dr. Hugo Chelo, que é professor na Católica.
Esta questão não é só teórica, liga com muitas questões reais que um dia poderemos ter que enfrentar: Posso deixar de pagar impostos a um estado que financia abortos? É legítimo pegar em armas contra um estado opressor? O tiranicídio é permitido? etc. etc.
A ideia não é discutirmos tudo outra vez, mas sim informarmo-nos do que a Igreja realmente diz ou tem dito sobre estes assuntos, para podermos estar mais informados.A ideia é ser uma conferência pequena, no máximo 50 pessoas. Guardem a data porque posso-vos garantir que vai ser interessante.
Os nossos irmãos Senzas estão obviamente convidados também. Não posso postar no blog deles, por isso se alguém me fizer o favor de colocar lá este aviso fico-vos muito agradecido.
Um grande abraço!
Filipe


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A Arca de Noé... e a gripe das aves.



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segunda-feira, 14 de novembro de 2005

depois de estar com ela na Sé e no Mte Estoril...

ficam algumas coisas...
"quero passar o meu Céu, a fazer o bem sobre a Terra."
a minha vocação é o Amor.
não quero ser Santa pela metade, escolho tudo.um só acto de amor nos fará conhecer melhor Jesus!
"Quando se quer atingir um fim, deve-se procurar os seus meios. Jesus me fez compreender que era pela cruz que Ele queria me dar almas e minha atração pelo sofrimento cresceu na medida em que o sofrimento aumentou".
sofrer é justamente o que me agrada da vida!
prestai atenção ao que faz Maria, imitai-a... e esse Deus de bondade recompensará a vossa fé.
é preciso que o Espírito Santo seja a vida do teu coração!


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domingo, 13 de novembro de 2005

ICNE

ICNE!!!!
Que privilégio receber Nossa Senhora de Fátima, Sta. Teresinha do Menino Jesus, vários cardeais e um sem número de bispos, padres, seminaristas, etc! Obrigado, meu Deus, por tudo aquilo que nos dás, gratuitamente! Dá-nos coragem e ajuda-nos a retribuir-Te no nosso dia-a-dia, pondo a render os nossos talentos para Tua maior glória e alegria!
Senza é muito mais do que o simples significado literário que a palavra sugere...=)

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quinta-feira, 10 de novembro de 2005

Padres na prisão, por delito de opinião?

Esta sexta-feira às 9h da manhã nos juízos criminais de Lisboa, situados na Rua Pinheiro Chagas nº20 (as instalações tinham mudado para perto do Castelo, mas penso que já voltaram à base) vão ser julgados o Pe. Nuno Serras Pereira e o Pe. José Luís Borga, por estarem ligados à publicação que denuncia as políticas pró-aborto da APF - o Pe. Nuno escreveu um artigo de opinião intitulado "os abortófilos" e o Pe. Borga apanhou-o na net e publicou-o num jornal do Entroncamento.

É triste que num país democrático seja crime, no século XXI, emitir juízos de opinião. Gostava de ver se a camarada Odete e o camarada-candidato Louçã também defendem esta gente inocente que é levada à barra dos tribunais.

É público e notório que a APF não é contra o aborto. Antes pelo contrário...


Fica, para terminar, um excerto da declaração de voto de 2 deputados do PS que pode ser lida, quando se tiver tempo, aqui.

O Decreto-Lei n.º 136/96, que estabelece o regime jurídico do fomento, exploração e conservação dos recursos cinegéticos, no seu artigo 22.º, proíbe o «capturar ou destruir ninhos, covas, luras, ovos e crias cinegéticas». Pela nossa lei, é crime destruir ovos de perdiz, pomba, rola... A Directiva do Conselho das Comunidades Europeias de 2 de Abril de 1979, relativa à conservação das aves selvagens, recomenda aos Estados-membros, no seu artigo 5.º, nomeadamente, que seja proibido «destruir ou danificar intencionalmente os seus ovos». Propõe-nos uma lista de cerca de 150 aves, especificadas em diferentes anexos, desde o milhano, ao peto preto, à frisada, à piadeira...

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missa na sé

Hoje, missa para jovens na sé junto das relíquias de Sta Teresinha às 22.30h! Antes vai haver confissões a partir das 9.30.
Senzas todos lá!!!
Parabéns Guedes!!

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quarta-feira, 9 de novembro de 2005

Hoje a Igreja celebra...

Hoje celebra-se a dedicação da basílica de São João de Latrão.
Sem dúvida uma festa senza.

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terça-feira, 8 de novembro de 2005

Terço pelas EJNS live on RR

Senzas! Senzas das Equipas no activo! Comé q n puseram um post a avisar isto:

Esta semana, todos os dias até sexta-feira, a recitação do Terço transmitida pela Rádio Renascença às 18h30, em FM, Onda média ou via www.rr.pt para todo o mundo, é feita pelos equipistas, em directo, da Basílica dos Mártires recém restaurada, em Lisboa.

Esta semana, os equipistas em todo o mundo podem estar de viva voz unidos em oração.

Hoje deu para ouvir, entre outros, o Ala Zé, que tão boa conta deu de si em representação dos Senzas no primeiro jogo ante os Santiagrinos (o Pipos fez hoje as orações finais).

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segunda-feira, 7 de novembro de 2005

domingo, 6 de novembro de 2005

Missa

Amanhã celebro o dom da vida; em virtude deste facto, os senhores cardeais responsáveis pelo grande evento q está a decorrer em Lx, o ICNE, decidiram celebrar amanhã nos Jerónimos às 11:30 uma missa em acção de graças pelos meus 22 anos de vida terrena. O Dudu estará a acolitar.

Tudo lá!!!

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o que (continuar a) fazer esta semana?

Anunciar Cristo!!!!

viva o icne . viva o icne . viva o icne . viva o icne

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Encontrou-se

em casa da Marta Serra camisola azul escura da massimo dutti, esquecida no dia do filme. O dono que se acuse. A camisola está em minha casa.

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Dia do Beato Nuno de Santa Maria

Nasceu a 24 de Junho de 1360 no Castelo do Bonjardim. Aos 13 anos fazia parte do séquito do rei Dom Fernando e por essa altura foi armado Cavaleiro. Por obediência a seu pai casa com D. Leonor de Alvim, rica dama de Entre-Douro-e-Minho. Do casamento nasceu uma filha: Dona Beatriz. Após a morte de D. Fernando e porque a filha deste era casada com o rei de Espanha, vendo ameaçada a independência nacional entra em actividade política. Em Santarém dá-se o estranho encontro com o Alfageme de Santarém. Convidado pelo Mestre de Avis foi eleito Regedor e Defensor do Reino. Após vencer várias batalhas (Atoleiros, Aljubarrota) e já viuvo lança ombros à construção do Convento do Carmo, em Lisboa. Em 1422 partilha os seus bens e professa no Carmo, em 15 de Agosto de 1423. Sempre o dia de Nossa Senhora da Assunção a presidir aos momentos culminantes da sua vida. Ei-lo agora o asceta despegado de toda as ambições terrenas, frivolidades, entregue por completo ao único fito de adorar e servir a Deus: o herói de outra batalha que, depois de se ter mostrado invencível nas lutas do mundo, abandona tudo para se tornar apenas, humilde e feliz, Frei Nuno de Santa Maria.A 15 de Janeiro de 1918 a Sagrada Congregação dos ritos, em sessão plenária, aprova e reconhece o culto do Santo condestável, que o Papa Bento XV confirma, no decreto de 23 de Janeiro do mesmo ano.

O Papa Bento XV reconheceu o culto do Santo Condestável, Bento XVI canonizará este "nosso" beato...

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sábado, 5 de novembro de 2005

Semana de Oração pelos Seminários

Pois é meus amigos, começou hoje a semana de oração pelos seminários! Houve uma vigília aqui no Seminário, que contou com a presença de alguns Senzas e uma Santiagrina!Ah, e a Pilar, que é Senza por afinidade! Veio o João, as Ineses, a Maria Reymão e a prima "Pilarica" (para mais informações perguntem ao Cardeal Patriarca, que a apelidou assim ainda hoje!).
Foi muito bom estar com estes grandes amigos, que ainda por cima tiveram que faltar ao jantar da peregrinação! Não é qualquer um! Soube mesmo bem, e já que não podem cá estar todos estes representaram-vos!
Esta semana agora vai começar uma grande azáfama, vou estar nas Sacristias dos Jerónimos e da Sé a tratar dos paramentos dos Cardeais, Bispos e Padres e depois a acolitar em todas as celebrações! Amanhã lá estarei na Sé, a minha primeira "acolitação" e convido-os a todos a irem à Missa Votiva de Santa teresinha do menino Jesus, com as relíquias! É ás 18.30 acho eu!
Mas antes vou ao Magusto dos Seminários, em Penafirme!! Muitooo bom, e há torneio de futebol contra os Olivais - será que vou jogar??eheheh

Tenho muitas saudades vossas e peço-vos que rezem pelos seminários em especial nesta semana! Sei, sinto e agradeço as vossas orações e peço-vos que as estendam a todos os seminaristas! Nós cá rezamos por vocês!!

Beijinhos e abraços!!
Seminarista 16

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quinta-feira, 3 de novembro de 2005

São Duarte Magno

Da vida deste Santo pouco se sabe. Era um homem extraordinário, belo e perspicaz. Nasceu no fim do século XX, no centro da capital de um pequeno país ao lado de Espanha. Sempre fez o bem e era admirado por todos pelas suas virtudes - homem equilibrado, sério, gostava de se dar com o povo e da simplicidade dos pobres. Sempre desejou ser como eles por isso a 20 de Setembro de 2005 juntou-se a uma comunidade de irmãos adeptos de música tradicional portuguesa, das alheiras e futebol. Mas houve um dia que mudou a sua vida e a do Mundo para sempre - subitamente eleito Papa, foi levado num avião feito de ouro e esmeraldas para o faustoso Vaticano, onde reinou como um Imperador. Lutou pela sua Igreja e conseguiu conquistar o Mundo inteiro, passando o resto da sua vida em trabalho missionário, desta feita, para sua santificação, entre os mais ricos - já que gostava era dos pobres. Mas seguiu o exemplo de Jesus e a partir desse dia só o viam em banquetes, junto de cobradores de impostos e mulheres de má fama. Morreu com 120 anos, com fama de Santidade.

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O meu santo homónimo =)

Santo Tiago, o Maior
Tiago nasceu doze anos antes de Cristo, viveu mais anos que Ele e passou para a eternidade junto a seu Mestre. Tiago, o Maior, nasceu na Galileia e era filho de Zebedeu e Salomé, segundo as sagradas escrituras. Era, portanto, irmão de João Evangelista, os "Filhos do Trovão" como os chamara Jesus. É sempre citado como um dos três primeiros apóstolos, além de figurar entre os predilectos de Jesus, juntamente com Pedro e André. É chamado de "maior" por causa do apóstolo homónimo, Tiago filho de Alfeu, conhecido como "menor".
Nas várias passagens bíblicas, podemos perceber que Jesus possuía apóstolos escolhidos para testemunharem acontecimentos especiais na vida do Redentor. Um era Tiago, o Maior, que constatamos ao Seu lado na cura da sogra de Pedro, na ressurreição da filha de Jairo, na transfiguração do Senhor e na Sua agonia no Horto das Oliveiras.
Consta que, depois da ressurreição de Cristo, Tiago rumou para a Espanha, percorrendo-a de norte a sul, fazendo sua evangelização, sendo por isto declarado seu padroeiro. Mais tarde voltou a Jerusalém, onde converteu centenas de pessoas, inclusive dois mágicos que causavam confusão entre o povo com suas artes diabólicas. Até que um dia lhe prepararam uma cilada, fazendo explodir um motim como se fosse ele o culpado. Assim, foi preso e acusado de causar sublevação entre o povo. A pena para esse crime era a morte.O juiz foi o cruel rei Herodes Antipas, um terrível e incansável perseguidor dos cristãos. Ele lhe impôs logo a pena máxima, ordenando que fosse flagelado e depois decapitado. A sentença foi executada durante as festas pascais no ano 42. Assim, Tiago, o Maior, se tornou o primeiro dos apóstolos a derramar seu sangue pela fé em Jesus Cristo.
No século VIII, quando a Palestina caiu em poder dos muçulmanos, um grupo de espanhóis trouxe o esquife onde repousavam os restos de São Tiago, o Maior, à cidade espanhola de Iria. Segundo uma antiga tradição desta cidade, no século IX o bispo de lá, teria visto uma grande estrela iluminando um campo, onde foi encontrado o túmulo contendo o esquife do apóstolo padroeiro. E a Espanha, que nesta ocasião, lutava contra a invasão dos bárbaros muçulmanos, conseguiu vence-los e expulsá-los com a sua ajuda invisível. Mais tarde, naquele local, o rei Afonso II mandou construir uma igreja e um mosteiro, dedicados à Santiago, com isto a cidade de Iria passou a se chamar Santiago de Compostela, ou seja, do campo da estrela. Desde aquele tempo até hoje, o Santuário de Santiago de Compostela, é um dos mais procurados, pelos peregrinos do mundo inteiro, que fazem o trajecto à pé. Essa rota, conhecida como "Caminho de Santiago de Compostela", foi feita também pelo Papa João Paulo II, em 1989. Acompanhado por milhares de jovens do mundo inteiro, foi venerar as relíquias do apóstolo São Tiago, o Maior, depositadas na magnífica Catedral das seis naves, concluída em 1122.


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quarta-feira, 2 de novembro de 2005

o meu homónimo é: São João Evangelista

São João Evangelista, o Apóstolo Virgem, é sem dúvida um dos maiores santos da Igreja, merecendo o título de “o discípulo a quem Jesus amava”. Junto à Cruz, recebeu do Redentor Nossa Senhora como Mãe, e com Ela — como Fonte da Sabedoria — a segurança doutrinária que lhe mereceu dos Padres da Igreja o título de "o Teólogo" por excelência.



São João Evangelista - Tríptico de Cortona (detalhe), Fra Angélico (séc. XV) - Museu Diocesano de Cortona (Itália)



Sabemos pelos Evangelhos que São João era filho de Zebedeu e de Maria Salomé. Com seu irmão Tiago, auxiliava o pai na pesca no lago de Genezaré. Pelos Evangelhos sabemos também que seu pai possuía alguns barcos e empregados que trabalhavam para ele. Algumas semanas depois estavam Simão e André a lançar as redes às águas, quando passou Jesus e lhes disse: "Vinde após mim. Eu vos farei pescadores de homens". Mais adiante estavam Tiago e João numa barca. "E chamou-os logo. E eles deixaram na barca o seu pai, Zebedeu, com os empregados, e seguiram-nO" (Mc 1, 16 a 20).

Por sua pureza de vida, inocência e virgindade, João tornou-se logo o discípulo amado, e isso de um modo tão notório, que ele sempre se identificará no seu Evangelho como "o discípulo que Jesus amava". Apesar de os Apóstolos não estarem ainda confirmados em graça, isso não provocava neles inveja nem emulação. Quando queriam obter algo de Nosso Senhor, faziam-no por meio de São João, pois seu bom génio e bondade de espírito tornavam-no querido de todos. Se Nosso Senhor amava particularmente São João, também era por ele amado de maneira especialíssima. Com seu irmão Tiago, recebeu de Cristo o cognome de "Boanerges", ou "filhos do trovão", por seu zelo. Indignaram-se contra os samaritanos, que não quiseram receber o Mestre, e pediram-Lhe para fazer descer sobre aqueles indóceis o fogo do céu.

Entretanto, uma das maiores provas de afeição de Nosso Senhor a São João deu-se na Última Ceia. Quis o Divino Mestre ter à sua direita o Apóstolo Virgem, permitindo-lhe a familiaridade de recostar-se em seu coração. Diz Santo Agostinho que nesse momento, estando tão próximo da fonte de luz, ele absorveu dela os mais altos segredos e mistérios que depois derramaria sobre a Igreja. São João teve porém um momento de fraqueza — e das mais censuráveis — quando os inimigos prenderam Jesus, tendo então fugido como os outros Apóstolos. Era o momento em que Nosso Senhor mais precisava de apoio! Logo depois vemo-lo acompanhando, de longe, o Mestre ao palácio do Sumo Sacerdote. Como era ali conhecido, fez entrar também Simão Pedro. Pode-se supor que ele tenha permanecido sempre nas proximidades de Nosso Senhor durante toda aquela trágica noite, e que não saiu senão para ir comunicar a Maria Santíssima o que se passava com seu Filho. Acompanhou-A então no caminho do Calvário e com Ela permaneceu ao pé da cruz. Era o sinal evidente do seu arrependimento. Foi então que, recebendo-A como Mãe, obteve o maior legado que criatura humana jamais podia receber. Diz São Jerônimo: "João, que era virgem, ao crer em Cristo permaneceu sempre virgem. Por isso foi o discípulo amado e reclinou sua cabeça sobre o coração de Jesus. Em breves palavras, para mostrar qual é o privilégio de João, ou melhor, o privilégio da virgindade nele, basta dizer que o Senhor virgem pôs sua Mãe virgem nas mãos do discípulo virgem". Ensinam os Padres da Igreja que esse grande Apóstolo representava naquele momento todos os fiéis. E que, por meio de São João, Maria nos foi dada por Mãe, e nós a Ela como filhos. Mas João foi o primeiro em tal adopção.
Foi ele também o único dos Apóstolos a presenciar e a sofrer o drama do Gólgota, servindo de apoio à Mãe das Dores, que com seu Filho compartilhava a terrível Paixão.

Nos Actos dos Apóstolos, ele aparece sempre com São Pedro. Juntos estavam quando, indo rezar no Templo junto à porta Formosa, um coxo lhes pediu esmola. Pedro curou-o, e depois pregou ao povo que se reuniu por causa de tal maravilha. Juntos foram presos até o dia seguinte, quando corajosamente defenderam a sua fé em Cristo diante dos fariseus. Mais adiante, quando o diácono Felipe havia convertido e baptizado muitos na Samaria, era necessário que para lá fosse um dos Apóstolos a fim de os crismar. Foram escolhidos Pedro e João para a missão. Depois disso os Evangelhos se calam a respeito de São João. Mas resta a Tradição. Segundo esta, ele permaneceu com Maria Santíssima durante o que restou de sua vida mortal, dedicando-se também à pregação. Depois da intimidade com o Filho, o Apóstolo virgem é chamado a uma estreita intimidade de alma com a Mãe que, sendo a Medianeira de todas as graças, deve tê-lo cumulado delas em altíssimo grau. Que grande virtude deveria ter alguém para ser o custódio da Rainha do Céu e da Terra!
Assim, teria ele permanecido com Ela em Jerusalém e depois em Éfeso. Após a dormição de Nossa Senhora — que é como a Igreja chama o fim de sua vida terrena — e a Sua Assunção aos Céus, ele fundou muitas comunidades cristãs na Ásia menor.

Ocorre então o martírio de São João, que é comemorado no dia 6 de Maio. O Imperador Domiciano fê-lo prender e levar a Roma. Na Cidade Eterna, ele foi flagelado e colocado num caldeirão de azeite a ferver. Mas o Apóstolo virgem saiu dele rejuvenescido e sem sofrer dano algum. Domiciano, espantado com o grande milagre, não ousou atentar uma segunda vez contra ele, mas desterrou-o para a ilha de Patmos, que era pouco mais do que um rochedo. Foi ali, segundo a Tradição, que São João escreveu o mais profético dos livros das Sagradas Escrituras, o Apocalipse.

Após a morte de Domiciano, o Apóstolo voltou a Éfeso. É lá que, segundo vários Padres e Doutores da Igreja, para combater as doutrinas nascentes de Cerinto e de Ebion — que negavam a natureza divina de Cristo — escreveu ele seu Evangelho. Ordenou antes a todos os fiéis um jejum que ele mesmo observou rigorosamente, para em seguida ditar a seu discípulo Prócoro, no alto de uma montanha, o monumento que é seu Evangelho. Transportado em Deus, com um vôo de águia, ele o começa de uma altura sublime: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus". Este Evangelho, dos mais sublimes textos jamais escritos, era tido em tanta veneração pela Igreja, que figura no ordinário da Missa promulgada por São Pio V, pela fundamental doutrina que contém.

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terça-feira, 1 de novembro de 2005

Santo Hugo - 1 do Abril (aldra...)


Senzas!
Lembremos todos a vida de santidade de Santo Hugo, amigo pessoal do Avô de Afonso Henriques, Afonso VI de Leão e Castela
(olha, eu tb sou amigo pessoal – alguém depois me explicará o que é ser amigo impessoal – de um Afonso que é um grande Leão!), que nasceu em Castelo Novo em França, isto em 1053.
O que o distinguiu? A sua retidão, uma constante busca de Deus. O Santo de hoje pertencia ao clero da diocese de Valência, até se tornar cónego e mais ordenado Bispo e enviado para Grenoble, onde tornou-se santo pastor.

A diocese de Grenoble era extensa e numerosa em almas, além de estar com um clero, na sua maioria, decadente na disciplina e muitos leigos destruíam a Igreja Local. Com missionário e reformador, Santo Hugo, que sempre foi tendido a vida monástica, retirou-se por dois anos
(eu estive 2 anos na Partilha. Assim como assim...), mas porque Deus nem sempre concorda com os homens, por mais santos que eles sejam e por obediência ao Santo Padre Gregório (grande Papa, na linha de Bonifácio II, só que este ainda não é sequer beato), deixou a paz da vida monástica para "guerrear" pela reforma da diocese.

Durante o governo Santo e sofrido, Santo Hugo acolheu carinhosamente São Bruno com seus companheiros que fundaram na sua diocese a Ordem dos Cartuxos. Com coração acolhedor, foi também Hugo muito sábio, prudente, perseverante (de facto, sou eu eheh) e homem duma fé que mereceu permanecer aqui na terra e no cuidado do rebanho de Cristo até os 80 anos (ena, ainda me falta um bom bocado então...). Até hoje, a vida de Santo Hugo está sendo estudada (a minha vida tb tem mto que estudar...), desde a canonização, que se deu por Inocente II (não o culpem, está mm inocente).

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Santa Inês



Esta imagem estava na nossa (dos senzas colonos) paróquia em Engelskirchen!

p acaso a imagem de Santa Inês que tenho no quarto tb veio da Alemanha, nc vi nada cá em Portugal... É pena!



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Dia de todos os santos IV


queridos senzas;

neste dia de todos os santos acho q cada um podia pesquisar e partilhar a vida do santo do seu nome, para que possa perceber se tem, de algum modo, algo a ver com o santo q lhe "deu" o nome, e ver na sua vida um exemplo a seguir.

Cá vai:

Santa Maria (dispensa apresentações...)

Santa Inês, mártir (há + 2 Santa Inês, entre elas uma clarissa, mas essa fica para a Rodrigues)



Era de la noble familia romana Clodia. Nació cerca del año 290. Recibió muy buena educación cristiana y se consagró a Cristo con voto de virginidad.
Volviendo un día del colegio, la niña se encontró con el hijo del alcalde de Roma, el cual se enamoró de ella y le prometió grandes regalos a cambio de la promesa de matrimonio. Ella respondió: "He sido solicitada por otro Amante. Yo amo a Cristo. Seré la esposa de Aquel cuya Madre es Virgen; lo amaré y seguiré siendo casta".
El hijo recurre a su padre, el alcalde. Este la hace apresar. La amenazan con las llamas si no reniega de su religión pero no teme a las llamas. Entonces la condenan a morir degollada. Sus padres recogen el cadáver. La sepultan en el sepulcro paterno. Pocos días después su hermana Emerenciana cae martirizada a pedradas por estar rezando junto al sepulcro.
"Con mínimas fuerzas superó grandes peligros", dice San Dámaso en su epitafio.
Todos los historiadores coinciden en proclamarla mártir de la virginidad. Es patrona de las jóvenes que desean conservar la pureza. Cada año, el 21 de enero, día de Santa Inés, se bendicen los corderos con cuya lana se tejen los "palios", o sea el distintivo de los arzobispos.
En este tiempo de materialismo sea ella un modelo de castidad para la juventud.
La liturgia la presenta como modelo de los éxitos que logra alcanzar una persona cuando tiene una gran fe. La fe en Dios y en la eternidad lleva al heroísmo.

(desculpem estar em castelhano, mas foi o q encontrei! era isso ou em alemão...)


fonte: www.churchforum.org

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Dia de todos os santos III - está msm ao nosso alcance

“Creio na comunhão dos santos”

Muita gente tem a impressão de que os santos estão longe de nós. Só estão longe daqueles que se afastaram por si mesmos, mas muito próximos dos que guardam os mandamentos de Cristo e conservam a graça do Espírito Santo. No céu, tudo vive e se move pelo Espírito Santo: mas o Espírito Santo é o mesmo também aqui na terra. Está presente na nossa Igreja: actua nos sacramentos; sentimos o seu alento na Sagrada Escritura. Vivifica as almas dos crentes. O Espírito Santo une todos os homens e é por isso que os santos nos são próximos. Quando lhes rezamos, ouvem as nossas orações pelo Espírito Santo, e as nossas almas sentem, então, que eles rezam por nós.

Os santos vivem no outro mundo, e lá, pelo Espírito Santo, vêem a glória de Deus e a beleza do rosto do Senhor. Os santos vêem, no mesmo Espírito Santo, a nossa vida e os nossos actos. Conhecem os nossos sofrimentos e ouvem as nossas preces ardentes. Enquanto viviam na terra, era do Espírito Santo que eles aprendiam o amor de Deus. Quem conservar o amor neste mundo passa com ele para a vida eterna, para o Reino dos céus, onde o amor cresce e se torna perfeito. E se, já aqui, o amor não pode esquecer o irmão, quanto mais os santos não nos hão-de esquecer e rezar por nós! …

Os santos eram pessoas iguais a nós. Muitos de entre eles foram grandes pecadores. Mas, pelo seu arrependimento, alcançaram o Reino dos céus onde agora vivem, onde se encontram o Senhor e sua puríssima Mãe. É para lá, para essa maravilhosa e santa assembleia reunida pelo Espírito Santo, que a minha alma se sente atraída.

São Siluane (1866-1938), monge ortodoxo

Fonte: Evangelho Quotidiano


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Dia de todos os santos II

"Esta é, na verdade, a vontade de Deus: a vossa santificação"
(1Ts 4, 3)


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Dia de todos os santos

Mais uma vez, chegámos ao dia de todos os Santos, o dia em que celebramos a multidão incontável daqueles que "branquearam as suas vestes no sangue do cordeiro", o dia em que celebramos os nossos pais, os nossos irmãos, todos os que, na sua fraqueza, na sua pobreza, foram capazes de dizer "sim" ao Rei do Universo... [...] Nesta festa de todos os Santos, queremos pedir a intercessão desses e de todos os que já habitam a casa do Pai, aguardando em jubilosa esperança o dia em que nos juntaremos ao seu número.

fonte: Evangelho Quotidiano

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