terça-feira, 19 de julho de 2005

dúvida existencial

Toda a humanidade descende de Adão e Eva?
Estava a falar disso com um amigo no outro dia e não ser responder...alguém que me ajude, sff!

blogger

20 comentários:

mvs disse...

Há uns anos, quando dei catequese ao 4º ano aprendi umas coisas interessantes... Pois diz q o Pentateuco (5 1ºs livros do AT) foram escritos durante o cativeiro do Povo de Israel na Babilónia (ou seja, muitos anos dps de muitas daquelas coisas terem acontecido). Foi uma forma que eles arranjaram de se lembrar de Deus, de tudo o que Ele tinha feito por eles (a saída do Egipto, etc).
Agora, a veracidade de algumas coisas é questionável. Acho pouco provável, por exemplo, Moisés, Noé, Adão e tal terem vivido 800 ou 900 anos (mas tb antigamente os anos não se contavam como hj). A história da Criação aparece com 2 relatos diferentes, escritos em épocas diferentes. Já soube porquê, mas sinceramente já não me lembro... Penso que o Frei Bernardo ou o Duarte Sousa Lara é que poderiam responder com mais precisão a esta dúvida.

Pipos disse...

eu tou de acordo com o que o Zé disse tb...n sei se bem ou mal, é assim q vejo as coisas.

Senzhugo disse...

As histórias da Bíblia explicam como foi surgindo o Homem.

Por exemplo, li há tempos que os 6 passos em que a Terra foi criada provavelmente correspondem mesmo à realidade, o que é admirável dado a antiguidade desses livros.

Vejam aqui:http://www.genesis.com/
:)

Tiago disse...

Sim, mas teve de haver uma intervenção divina a certa altura da evolução, porque os macacos não têm alma, certo? Então e o pecado original, de onde veio?

João Magriço disse...

Puto Tiago, acertaste em cheio com a última. Apesar de as histórias do génesis serem essencialmente no sentido figurado, poucos conseguem explicar porque é que existiram 6 eras antes a da criação do homem? Será que correspondem aos 6 dias da criação?

O mvs (que não sem quem é) disse e com razão que as maneiras de contar o tempo seriam provavelmente diferentes. Mas qt a moisés ou noé terem chegado aos 800 anos e Matusalém (a personagem mais velha da bíblia) ter chegado aos cerca de 967 também parece inverosímel pelos padrões de hj em dia. Mas logo a seguir também aparece uma passagem a com Deus a castigar os homens pela sua habitual maldade e desobediência limitando a sua vida a cerca de 100 anos.

Resumindo, apesar da teoria de Darwin ser bastante válida, não entre em conflito com a teoria Criacionista. O próprio Darwin diz que é através de um acontecimento fortuito que se dá a evolução. Não pode esse acontecimento ser a interveñção divina, no seu habitual modo de usar a natureza para os seus desígnios? E porque é que não podemos ser descendentes todos de um só casal?

Só por curiosidade, sabiam que a Austrália está infestada de coelhos e que eles não são naturais de lá? E se vos disser que apenas um casal de coelhos foi levado para lá pelos europeus e que a partir desse se multiplicaram e infestaram aquela terra no outro lado do planeta?
Vale a pena pensar nisto...

Domingueira disse...

Compota, o "mvs" é a Mariana Vaz Serra

mvs disse...

«289. Entre todas las palabras de la Sagrada Escritura sobre la creación, los tres primeros capítulos del Génesis ocupan un lugar único. Desde el punto de vista literario, estos textos pueden tener diversas fuentes. Los autores inspirados los han colocado al comienzo de la Escritura de suerte que expresa, en su lenguaje solemne, las verdades de la creación, de su origen y de su fin en Dios, de su orden y de su bondad, de la vocación del hombre, finalmente, del drama del pecado y de la esperanza de la salvación. Leídas a la luz e Cristo, en la unidad de la Sagrada Escritura y en la Tradición viva de la Iglesia, estas palabras siguen siendo la fuente principal para la catequesis de los Misterios del "comienzo": creación, caída, promesa de la salvación.»

In Catecismo da Igreja Católica

Francisco X. S. A. d'Aguiar disse...

Mas o que vem a ser isto???? Espanhol??? Era só o que mais faltava!!!
Catecismo versão portuguesa, sff!!!

mvs disse...

Foi o que arranjei assim de repente na net... No site do Vaticano não há em português!...

Francisco X. S. A. d'Aguiar disse...

Não seja por isso:

Criação:
Segundo a fé cristã, a c. é o acto pelo qual Deus, do nada, deu e mantém a existência de tudo quanto existe no céu e na terra. A revelação dá a entender que a c. teve um início, coincidente com o início do tempo. Com isto parecem concordar as teorias científicas mais aceites. Quanto ao aparecimento sucessivo dos diversos seres vivos cada vez mais complexos, a Igreja está hoje aberta a uma evolução comandada por leis naturais estabelecidas pelo Criador desde o início da criação. Relativamente ao homem, que Deus criou à sua imagem e semelhança e associou à sua obra criadora, a doutrina comum é que Deus cria e infunde em cada ser humano, no primeiro momento da sua existência, uma alma espiritual (*criacionismo). A criação, embora comum às três Pessoas divinas, é atribuída ao Pai (V. apropriação). As narrativas da c. do *Génesis, embora do género literário do mito, estão cheias de belos ensinamentos que elevam o espírito à adoração de Deus criador e amigo dos homens. À mesma atitude conduz a contemplação da harmonia e beleza do *cosmo. Os modernos atentados contra a natureza criada, de que o homem foi constituído guardião e beneficiário, apelam ao dever grave de as pessoas e as sociedades preservarem o ambiente (ecologia, defesa do ambiente), tanto mais que Terra só há uma, e nela todos têm de viver. A revelação cristã refere-se veladamente ao fim do mundo, o que não quer dizer aniquilamento do universo, deixando no mistério o anúncio de “novos céus e nova terra”. V. tempo.

in http://www.ecclesia.pt/catolicopedia/

Francisco X. S. A. d'Aguiar disse...

DISCORSO DI GIOVANNI PAOLO II AI PARTECIPANTI AL SIMPOSIO INTERNAZIONALE SU «FEDE CRISTIANA E TEORIA DELL'EVOLUZIONE»

Venerdì, 26 aprile 1985

Signore e signori,

in questo periodo pasquale nel quale festeggiamo con grande gioia il mistero della Risurrezione di Gesù Cristo dai morti, colgo volentieri l’occasione per salutare i partecipanti al Simposio Scientifico Internazionale qui presenti i quali si sono riuniti in questi giorni a Roma per dibattere l’importante tema: “Fede Cristiana e Teoria dell’Evoluzione”. Il mio saluto particolare va a lei, eminentissimo Cardinale Ratzinger, Prefetto della Congregazione per la Dottrina della Fede, ai suoi collaboratori, ai consultori del Suo dicastero i quali partecipano al lavoro di questi giorni.

Il mio saluto altrettanto cordiale va ai Professori Robert Spaemann e Reinhard Löw e ai loro collaboratori della Prima Cattedra di Filosofia dell’Università Ludwig-Maximilian di Monaco. Da essi infatti è partita l’iniziativa per questo congresso di scienziati, del cui felice svolgimento siete stati anche voi responsabili in prima persona. Avete del resto già dimostrato la vostra capacità a questo riguardo nei due simposi precedenti su “Evoluzione e Libertà” e “Teoria dell’evoluzione e coscienza umana di fronte al mondo scientifico”. Siete riusciti così ad ottenere l’adesione di numerosi e illustri esperti delle varie discipline filosofiche e teologiche, ai quali porgo parimenti il mio benvenuto.

Il concetto polivalente e considerato sotto il profilo filosofico di “evoluzione” si sta da tempo sviluppando sempre più nel senso di un ampio paradigma della conoscenza del presente. Pretende di integrare la fisica, la biologia, l’antropologia, l’etica e la sociologia in una logica di spiegazione scientifica generale. Il paradigma dell’evoluzione si sviluppa, non ultimo, attraverso una letteratura in continua crescita, per diventare una specie di concezione del mondo chiusa, un’“immagine del mondo evoluzionistica”.

Questa concezione del mondo si differenzia dall’immagine materialistica del mondo, che fu propagata alla svolta del secolo, per una vasta elaborazione e per una grande capacità d’integrare dimensioni apparentemente incommensurabili. Mentre il materialismo tradizionale cercava di smascherare come illusione la coscienza morale e religiosa dell’uomo e, talvolta, la combatteva attivamente, l’evoluzionismo biologico si sente abbastanza forte per motivare questa coscienza funzionalmente con i vantaggi della selezione ad essa legati e integrarla nel suo concetto generale. La conseguenza pratica ne è che i fautori di questa concezione del mondo evoluzionaria hanno imposto una nuova definizione dei rapporti con la religione, che si differenzia notevolmente da quella del passato più recente e di quello più remoto.

Per quanto riguarda l’aspetto puramente naturalistico della questione, già il mio indimenticato predecessore papa Pio XII richiamava l’attenzione del 1950, nella sua enciclica Humani generis, sul fatto che il dibattito sul modello esplicativo di “evoluzione” non viene ostacolato dalla fede se questa discussione rimane nel contesto del metodo naturalistico e delle sue possibilità. Egli sottolinea il limite della portata di questo metodo quando afferma che il magistero della Chiesa non vieta “che in conformità dell’attuale stato delle scienze e della teologia, sia oggetto di ricerche e di discussioni, da parte dei competenti in tutti e due i campi, la dottrina dell’evoluzionismo, in quanto cioè essa fa ricerche sull’origine del corpo umano, che proverrebbe da materia organica preesistente (la fede cattolica ci obbliga a ritenere che le anime sono state create immediatamente da Dio). Però questo deve essere fatto in tale modo che le ragioni delle due opinioni, cioè di quella favorevole e di quella contraria all’evoluzionismo, siano ponderate e giudicate con la necessaria serietà, moderazione e misura” (cf. Denz.-S. 3896). In base a queste considerazioni del mio predecessore, non creano ostacoli una fede rettamente compresa nella creazione o un insegnamento rettamente inteso dell’evoluzione: l’evoluzione infatti presuppone la creazione; la creazione si pone nella luce dell’evoluzione come un avvenimento che si estende nel tempo - come una “creatio continua” - in cui Dio diventa visibile agli occhi del credente come Creatore del Cielo e della terra.

La questione del giusto limite e della retta coordinazione dei differenti ambiti del conoscere umano, che è al centro della citata affermazione dell’enciclica Humani generis, ha acquistato anche dimensioni nuove attraverso la nuova “immagine evoluzionistica”. Nella sua vasta pretesa non si tratta più semplicemente dell’origine dell’uomo, ma, nell’accezione più estesa, di ricondurre tutti i fenomeni spirituali inclusa la morale e la religione al modello-base dell’“evoluzione” a partire dal quale vengono contemporaneamente circoscritti la loro funzione e i loro limiti. Una simile funzionalizzazione della fede cristiana dovrebbe colpire l’uomo e modificarlo nel suo intimo. Ecco perché il pensiero che si fonda sulla fede non può non occuparsi di questa concezione del mondo evoluzionaria, che va molto oltre i suoi fondamenti naturalistici. Il problema centrale della fede è sempre quello della ricerca della verità. Bisogna dunque chiedersi anche qui quale contenuto di verità ed eventualmente quale collocazione vada attribuita alle teorie scientifiche che dovrebbero sostenere e motivare la filosofia spesso presentata in maniera divulgativa, la quale viene inserita nella conoscenza naturalistica o sviluppata in seguito ad essa.

È evidente che questo problema grave e urgente non può essere risolto senza filosofia. Spetta proprio alla filosofia sottoporre a un esame critico la maniera in cui i risultati e le ipotesi vengono acquisiti, differenziare da estrapolazioni ideologiche il rapporto tra teorie e affermazioni singole, la collocazione delle affermazioni naturalistiche e la loro portata, in particolare il contenuto proprio delle asserzioni naturalistiche.

Per questi motivi saluto questo simposio nel quale scienziati e studiosi competenti - specialmente filosofi e teologi di differenti orientamenti e differenti specializzazioni - hanno voluto dedicarsi a questo lavoro con l’intenzione di individuare con precisione i problemi, e dalla conoscenza delle questioni elaborare le risposte giuste. In definitiva si tratta della comprensione dell’uomo, che certamente non può essere separata dalla questione di Dio. Secondo un detto profondo di Romano Guardini, comprende l’uomo soltanto chi conosce Dio. Effettivamente è solo in questa prospettiva più ampia che viene alla luce la vera grandezza dell’uomo, diventa evidente chi egli è nel più profondo: un essere voluto e amato dal suo Creatore, la cui inalienabile grandezza è quella di poter dire “tu” a Dio.

In questo spirito impartisco di tutto cuore la Benedizione Apostolica a tutti voi per il vostro lavoro.

pguedes disse...

Bom tema miúdo...

e não vem mais que a propósito pq no site www.pensabem.net é precisamente esse o último tópico de discussão e que aconselho todos a lerem.

Não sei se está certo a forma como interpreto a questão do Evolucionismo, mas desde sempre fiz uma clara distinção entre a opinião cientifica com a informação na sagrada escritura.

Isto é, confio espiritualmente no que a sagrada escritura me diz - o homem vem de adão e Eva - e verdadeiramente que confio nesta informação. Não tanto como "figura de estilo" mas Verdadeiramente em termos espirituais porque faz Todo o Sentido que assim seja.

Por outro lado, confio humanamente na a informação proveniente da técnica e da ciência, que nós tivemos que empinar, estudar... factualmente e experimentalmente dão-nos outra informação.

Daí, em discussões com amigos ateus, como na sua maioria não têm uma dimensão espiritual, não procuro explicar a informação da sagrada escritura porque não irião entender...

No entanto, as voltas que a ciência dá, os novos dados que a natureza revela, as teorias humanas baseadas na técnica e na ciencia estão em constante mutação - ver artigo do site: www.pensabem.net - onde já hoje existem novos ciêntistas que põem em causa a teoria da evolução das espécies de Darwin.

Gosto muito daquela ideia de que quando a Ciência subir todo o monte do conhecimento, vai encontrar no seu cume Deus sentado à sua espera... :)

Anónimo disse...

Grande discussão, dá MUITO pano para mangas.
Têm dito aqui muitas coisas interessantes e ainda ninguém abordou a principal questão teológica que o Tiago levantou, e bem. E o pecado original? De onde vem a alma?
Enfim, também não vou entrar muito por aí, por enquanto, vou é dizer o seguinte:
A Teoria de Darwin é apenas isso UMA TEORIA. Não é um facto e, sinceramente acho mal que se ensine nas escolas como se de um facto provado se tratasse.
Apesar de toda a teoria e da sua "consensualidade" os cientistas nunca conseguiram detectar e comprovar um único caso de evolução natural.
Sinceramente não me preocupa a ideia de descender do que quer que seja, mas não é por isso que tenho que achar provável a ideia de que toda a vida deriva de um único ser unicelular.
Quando me conseguirem explicar como é que uma ameoba se desenvolve por acidente até formar um ser com órgãos tão complexos como por exemplo o Olho, então acreditarei com maior facilidade.

Há muita coisa que a teoria de Darwin não consegue explicar.
Recentemente surgiu nos EUA (onde este debate se dá todos os dias e onde, inclusivamente, há escolas que não ensinam a teoria evolucionista) uma teoria chamada IDT (Inteligent Design Theory) que no fundo é um misto. Aceita evolução mas nega a acidentalidade da teoria de Darwin, diz antes que haverá uma forma de inteligência (Deus) por detrás de tudo. Não conheço suficientemente bem para explicar melhor.

Agora, a parte complicada é a do pecado original e da "infusão" da alma... quem é que pega nessa?

mvs disse...

Eu até ia buscar o excerto do CIC sobre o pecado original e a questão da alma, mas está em espanhol... ;-)

mvs disse...

O tema do pecado, sobretudo do pecado original, aparece bem explicado no CIC. Os números 284 a 288, por exemplo, e 389 em diante.

Senzhugo disse...

Isso da infusão da alma, há uns cientistas que andam a trabalhar na infusão a frio.

É bom para os habitantes da escandinávia e sobretudo se um dia voltar uma era glaciar.

O primeiro relato da infusão a frio é mais conhecido como episódio da Sarsa Ardente.

Nos tempos que correm, ice tea.

Anónimo disse...

Os destaques são meus.
Esta notícia é de 15 de Julho, realço isto para aqueles que gostam de pensar que esta questão não está em causa na Igreja e que toda a hierarquia, encabeçada pela infalível comissão científica bla bla bla, está de acordo.

A notícia completa de onde retirei isto está em: http://www.the-tidings.com/2005/0716/evolution_text.htm

Any evolutionary position that denies the "overwhelming evidence for design in biology is ideology, not science" and incompatible with Catholic teaching, said Austrian Cardinal Christoph Schonborn of Vienna.
(...)
Cardinal Schonborn criticized unnamed "neo-Darwinian" scientists as claiming that "an unguided, unplanned process of random variation and natural selection" is acceptable in Catholic teaching.
(...)
"Evolution in the sense of common ancestry MIGHT be true," said the cardinal.
Cardinal Schonborn, who was one of the main editors of the "Catechism of the Catholic Church
(...)
In follow-up remarks published July 11 by Kathpress, an Austrian Catholic news agency, Cardinal Schonborn cited Popes Pius XII and John Paul II as saying that the theory of evolution --- as long as it remains within the realm of science and is not made into an ideological "dogma" which cannot be questioned --- is in conformity with Catholic teaching.
(...)
Erich Leitenberger, spokesman for Cardinal Schonborn, told Catholic News Service July 11 in a telephone interview that "the cardinal believes that evolutionism as an ideology is to be rejected" because it cannot explain the existence of the soul and the spiritual world.
"He believes in a grand design that is in nature and that makes us understand the existence of the universe and life on earth," said Leitenberger.
(...)
Mark Ryland, vice president of the Seattle-based Discovery Institute, which supports intelligent design, helped the cardinal place the article in the Times.
Ryland told CNS that the cardinal's piece was not support for intelligent design. "There is no mention of intelligent design in the essay," said Ryland.
"I see it more as an attack on Darwinism, which argues that there is no intelligent design in evolution," he said. "But it is not an affirmation of any scientific response to Darwin's theory."

No fundo aquilo que este Bispo está a dizer, é que Evolução TALVEZ (é diferente de SIM e diferente de NÃO). Darwinismo puro NÃO. E Neo-Darwinismo (que nega a presença de uma inteligência orientadora, também NÃO.
No entanto é isto, Darwinismo, que nos ensinam nas escolas como sendo FACTO e não apenas TEORIA, ou vão me dizer que algum dos vossos professores alguma vez vos explicou que não passava de uma hipótese?
No fundo, acho que todos estamos de acordo com esta visão, mas têm que ter atenção a estes detalhes antes de se colarem a teorias que têm muito de ideológico e que são contrárias a uma visão Cristã da criação.
Só para não haver confusões, realço que o mesmo Bispo afirmou que a ideia literal de criação bíblica é absurda.

João Magriço disse...

Ok, espanhol, italiano e inglês, para além do nosso português, claro, embora o brasileiro tb cá esteja...
Não querem acrescentar mais nehuma língua?
Talvez francês ou alemão...

Anónimo disse...

Pela ausência de mais comentários, calculo que estejamos conversados...

John Paul II and evolution

By TERRY MATTINGLY
Scripps Howard News Service
20-JUL-05

It would be hard to name two more radically different men than the late Pope John Paul II and New York Times columnist Frank Rich.

Nevertheless, the acerbic culture-beat scribe did his best to say something positive when biding the pope farewell. At least, said Rich, John Paul II had seen the light on the "core belief of how life began."

"Though the president of the United States believes that the jury is still out on evolution," he wrote, "John Paul in 1996 officially declared that 'fresh knowledge leads to recognition of the theory of evolution as more than just a hypothesis.' "

America's newspaper of record underlined this in its obituary, claiming that the pope believed "the human body might not have been the immediate creation of God, but was the product of evolution, which he called 'more than just a hypothesis.' "

Thus, the cultural powers were flummoxed when Cardinal Christoph Schonborn of Vienna, an editor of the 1992 Catechism of the Catholic Church, wrote a recent New York Times essay that included this statement: "Evolution in the sense of common ancestry might be true, but evolution in the neo-Darwinian sense _ an unguided, unplanned process of random variation and natural selection _ is not."

Schonborn emphasized 1985 remarks by John Paul about the "evolution of all things" in which he said it is impossible to study the universe without concluding there is "a Mind which is its inventor, its creator."

John Paul II continued: "To all these indications of the existence of God the Creator, some oppose the power of chance or of the proper mechanisms of matter. To speak of chance for a universe which presents such a complex organization in its elements and such marvelous finality in its life would be equivalent to giving up the search for an explanation of the world as it appears to us.

In fact, this would be equivalent to admitting effects without a cause."

In the wake of Schonborn's essay, a circle of scientists petitioned Pope Benedict XVI seeking a clarification. The letter was written by Case Western Reserve University physicist Lawrence Krauss, author of an earlier New York Times essay on the compatibility of Christian faith and Darwinian orthodoxy.

"The Catholic Church," the letter said, must not "build a new divide, long ago eradicated, between the scientific method and religious belief." It was especially crucial to reaffirm that "scientific rationality and the church's commitment to divine purpose and meaning in the universe were not incompatible."

Part of the problem is the 1996 papal address to the Pontifical Academy of Sciences, with its familiar quotation that "new knowledge leads us to recognize that the theory of evolution is more than a hypothesis."

The question is whether John Paul said "theory" or "theories." According to official translations, the pope said: "Rather than the theory of evolution, we should speak of several theories of evolution. On the one hand, this plurality has to do with the different explanations advanced for the mechanism of evolution, and on the other, with the various philosophies on which it is based."

The pope then rejected all theories arguing that humanity is the product of a random, unguided process of creation. Thus, he said that "theories of evolution which, because of the philosophies which inspire them, regard the spirit either as emerging from the forces of living matter, or as a simple epiphenomenon of that matter, are incompatible with the truth about man."

At the time John Paul II spoke these words, the National Association of Biology Teachers had officially defined evolution as an "unsupervised, impersonal, unpredictable, and natural process ... that is affected by natural selection, chance, historical contingencies and changing environments." Critics said this definition veered beyond science into theological speculation. Thus, in 1997 the association's board reversed itself and removed the words "unsupervised" and "impersonal."

This is still the crucial issue today, said Michael J. Behe, author of "Darwin's Black Box: The Biochemical Challenge to Evolution." He is a Catholic who teaches at Lehigh University.

"The problem is that people can't agree on what 'evolution' means," he said. "Common origins are not the problem. What the church has never accepted is the idea of a blind, random, meaningless process of creation. The church cannot accept that, because that would be atheism."

pguedes disse...

Se não existirem mais questões quero só finalizar sublinhando duas expressões deste texto colocado pelo filipe:

(1) Em 1996 João Paulo II declarou oficialmente que "investigações recentes orientam ao reconhecimento de que a teoria da evolução é mais do que uma justa hipótese".

(2) O que a igreja nunca aceitou é a ideia de obscurantismo, acaso, sem sentido no processo de criação. A Igreja não pode aceitar isto porque isto seria ateismo.